VIOLÊNCIA SEXUAL

“Telefone não para de tocar”, diz delegada sobre denúncias contra ginecologista preso em Anápolis

Segundo a delegada do caso, cerca de 20 mulheres já procuraram a delegacia de Anápolis hoje para denunciar o ginecologista

Após prisão do médico ginecologista Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 41 anos, suspeito de abusar sexualmente de suas pacientes em Anápolis, a Polícia Civil recebeu dezenas de denúncias contra o homem. Ao Mais Goiás, a delegada Isabella Joy, responsável pelo caso, informou que cerca de 20 mulheres já procuraram a delegacia de Anápolis hoje para denunciá-lo pelo mesmo crime. Segundo ela, o “telefone não para de tocar”.

À reportagem, Joy informou que já recebeu denúncias de mulheres de Brasília, Goiânia, Pirenópolis e de Anápolis, onde o médico foi preso, e também de outros estados. Segundo a delegada, a maioria dos relatos têm a mesma essência: usando sua autoridade de médico, Nicodemos teria abusado das mulher com toques libidinosos, declarações com teor sexual e, em alguns casos, chegou a fazer com que uma mulher pegasse em seu órgão genital.

Joy disse ainda que o caso mais antigo registrado até agora de suposta violação sexual mediante fraude data de 2016. Segundo a delegada, os policiais já realizam busca e apreensão em todos os dispositivos eletrônicos do médico e tentam chegar a mais possíveis vítimas do ginecologista.

Ginecologista foi preso em Anápolis após denúncias de abuso sexual

A Polícia Civil prendeu preventivamente o médico ginecologista Nicodemos Júnior Estanislau Morais, nesta quarta-feira (29), após três pacientes dele denunciarem terem sido vítimas de violação sexual mediante fraude.

Além da prisão temporária, os policiais civis da Deam de Anápolis também cumpriram mandado de busca e apreensão no endereço do ginecologista, que também atua como obstetra.

O homem já possui uma condenação por violação sexual mediante fraude, em Brasília. No entanto, não chegou a ser preso.