SAÚDE

Terceira em quatro anos, nova OS assume gestão do Hugo neste sábado (1º)

OS que passa a gerir o Hugo também atua na gestão da Policlínica de Posse, Policlínica de Quirinópolis e Policlínica de Goianésia

O Instituto Cem, nova Organização Social (OS) que vai administrar o Hospital Estadual de Urgências de Goiás (Hugo), assumiu a direção da unidade hospitalar neste sábado, (1º). O instituto também é responsável pela gestão das policlínicas de Posse, Quirinópolis e Goianésia e é a terceira OS a tomar posse da administração do Hugo no prazo de quatro anos.

A OS, que está em fase de implantação do gerenciamento e execução dos serviços, afirmou que “reconhece o desafio, mas garante que com saúde o trabalho precisa ser sério, e iniciou mudanças para proporcionar um atendimento focado no respeito, dignidade e zelo ao paciente”. “Sabemos da referência que o Hugo é para Goiás e da responsabilidade de manter a qualidade”, declarou Jeziel Barbosa, presidente do instituto.

Atualmente, o Instituto Cem também atua na gestão da Policlínica de Posse, Policlínica de Quirinópolis e Policlínica de Goianésia, além de estar finalizando a gestão do Hospital Estadual De Jaraguá Sandino de Amorim (Heja).

Evento de posse do Instituto Cem na direção do Hugo ocorreu neste sábado (1º) (Foto: Divulgação)

Hugo recebe terceira OS em quatro anos

Com a posse do Instituto Cem no Hugo, o hospital completa três OSs na direção em quatro anos. Em novembro de 2018, a administração do Hugo, que até então era do Instituto Gerir, foi transferida para o Instituto Haver. Na época, a mudança ocorreu após o Gerir pedir rescisão do contrato sob alegação de “atrasos recorrentes de pagamento e déficits constantes” por parte do Estado de Goiás.

No entanto, apenas um ano depois, em 2019, o Instituto Haver comunicou sua decisão de não participar do Processo de Chamamento Público que objetivava escolher a nova OS que tomaria posse da gestão do Hugo. Com a saída dessa OS, Instituto Nacional de Tecnologia (INTS) entrou em seu lugar.

Já em dezembro de 2021, o INTS comunicou que, após tratativas com o governo do Estado, decidiu “encerrar, em comum acordo com a SES, o contrato de gestão” frente ao Hugo. “Vale destacar que uma Comissão de Desmobilização foi criada para contribuir nos processos”, informou a OS na ocasião.