Tiroteio na porta de boate deixa dois feridos no Setor Marista
Um dos baleados é um policial militar que estava de folga e reagiu ao crime.
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Dois homens, entre eles um policial militar, foram baleados em uma troca de tiros na porta de uma boate localizada na Rua 139, no Setor Marista, em Goiânia, na madrugada deste sábado (4/04).
Segundo informações da Polícia Militar (PM), a confusão começou quando os seguranças do estabelecimento impediram a entrada de dois casais. De acordo com a polícia, o motivo alegado seria as roupas usadas pelos clientes.
Revoltados, os suspeitos foram até o carro, pegaram armas e retornaram à boate. Quando eles chegaram na porta da casa nortuna, efetuaram vários tiros. Um policial militar que estava fora do horário de trabalho e presenciou a confusão, reagiu e baleou um dos homens. O PM também acabou sendo baleado. Após o tiroteio, os suspeitos fugiram do local.
De acordo com a PM, um casal deixou um homem baleado na porta do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e fugiram. O policial militar baleado também foi levado ao Hugo. Segundo a assessoria de imprensa da unidade, os dois feridos passaram por cirurgia e o estado de saúde é considerado grave.
Com informações do carro dos suspeitos, equipes de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) iniciaram as buscas. Em patrulhamento pelo Setor São José, a equipe de Rotam – formada pelo sargento Marques, cabo Souza e os soldados Matos e Matias – visualizou o VW Golf e fez a abordagem. Rafael Silva Sousa, Lais Lorrany Rodrigues Vilela e Morgana Rodrigues foram identificados e presos por terem participados da troca de tiros na porta da boate.
No veículo dos suspeitos, a PM encontrou uma pisto .40 e outra 380. Logo em seguida, os policiais foram até a residência de Rafael onde foi encontrado um colete balístico e aproximadamente 500gr de cocaína.
Em entrevista ao Jornal Anhanguera 1ª edição, da TV Anhanguera (Globo), uma das mulheres contou que Rafale Silva teria lhe obrigada a dirigir o carro até o Bairro São José sob ameaça de arma de fogo. Ela ainda contou que foi ameçada de morte pelo suspeito caso não obedecesse a sua ordem.
“Eu fiz porque o outro amigo dele me falou que nós íamos ser presos e ia morrer todo mundo”, afirma a mulher. “Falou que ia me matar se eu não botasse o carro para correr”, completa.
O carro acabou sendo interceptado por uma equipe de Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam) e os suspeitos foram encaminhados ao 8º Distrito Policial. As duas mulheres foram ouvidas e liberadas em seguinda.