Torcedores do Vila são presos após arrastões contra rivais em bares de Goiânia – vídeo
A Polícia Militar (PM) prendeu dois jovens integrantes da torcida organizada do Vila Nova Futebol…
A Polícia Militar (PM) prendeu dois jovens integrantes da torcida organizada do Vila Nova Futebol Clube suspeitos de praticarem arrastões em bares de Goiânia. Os alvos, segundo a corporação, eram pessoas que utilizavam camisetas de times rivais. Os crimes aconteceram neste final de semana.
De acordo com os militares, as ações concentraram em bares do Setor Leste Vila Nova, onde os suspeitos teriam praticado roubos e agido com violência contra as vítimas.
Vídeo recebido pela PM em uma das denúncias mostra a ação dos torcedores. Nas imagens, os jovens agridem uma família que estava em um bar. A gravação tem a data de sábado (2), por volta das 16h30, quando Goiás e Atlético Goianiense disputavam a final do Campeonato Goiano.
No vídeo, a família aparece sentada e comendo quando um homem se aproxima e agride uma das vítimas, que usava camiseta de torcida esmeraldina. Mulher que cai sobre ele também é atingida. Depois das agressões, os suspeitos levam a camiseta que faz referência ao time rival e fogem em uma motocicleta de cor vermelha.
Vale ressaltar que uma criança presencia os atos de violência. Pessoas que ocupavam outras mesas também sofreram ataques.
O Mais Goiás não teve acesso ao nome do estabelecimento e nem ao nome das vítimas do arrastão. Portanto, não conseguiu apurar se alguém se feriu de forma grave e qual o prejuízo causado aos comerciantes.
Prisões dos torcedores do Vila
De posse dessas informações, a equipe da PM realizou um patrulhamento pela região e visualizou um suspeito na motocicleta descrita pelas vítimas.
O motociclista acabou detido e, posteriormente, foi reconhecido pela vítima do vídeo como um dos supostos agressores. Um segundo suspeito foi detido momentos depois no CAIS do Jardim Novo Mundo. Segundo a polícia, ele procurava atendimento porque se machucou enquanto praticava os crimes.
A dupla foi conduzida à Central Geral de Flagrantes e autuada pelo crime de roubo, conforme o artigo 157 do código penal.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos.