Variedade

Traficante é preso por vender diplomas falsos pela Internet

Durante o cumprimento de mandados busca e apreensão, policiais encontraram na casa de Robson Alves porções de drogas e balança de precisão

Um homem de 32 anos que já foi preso por roubo, furto, e que atualmente cumpria pena no regime aberto por tráfico de drogas foi preso pela Polícia Civil suspeito de oferecer, pela Internet, diplomas falsos de conclusão do Ensino Médio, bem como de cursos profissionalizantes. Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, agentes da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (DERCAP), apreenderam, na casa de Robson Alves, porções de maconha – já prontas para a comercialização – além de uma balança de precisão.

Há pelo menos oito meses, agentes tentavam identificar quem seria a pessoa que oferecia os certificados via redes sociais. “A grande dificuldade se deu porque, a cada 30 dias, ele mudava o nome da suposta empresa, além de alterar o perfil nas redes sociais”, explicou a delegada Tatiana Barbosa, adjunta da DERCAP.

Os diplomas falsos, segundo Barbosa, eram vendidos por valores que variavam entre R$ 500 e R$ 1.200. “A maioria dos diplomas que ele oferecia era para quem precisava arrumar emprego que exigia o Segundo Grau, mas ele também garantia ter documentos para quem tinha interesse em participar de concursos públicos, mas não havia concluído os estudos”, pontuou.

Nas propagandas que veiculava, Robson, segundo a delegada, utilizava o nome de duas faculdades particulares de Goiânia, uma de Rio Verde, além de colégios estaduais e instituições de cursos profissionalizantes. Preso preventivamente, ele responderá por falsificação de documento público, falsificação de documento particular e falsidade ideológica.

Como a polícia encontrou maconha e a balança de precisão em sua residência, Robson também foi autuado em flagrante por tráfico de drogas. A polícia apreendeu computadores, pen drives e discos rígidos (HDs), e trabalha agora no sentido de descobrir se ele mesmo era quem falsificava os documentos ou tinha ajuda de outros criminosos.