Traição pode ter motivado assassinato de homem que agrediu ambulante em bar de Goiânia
Baleado no final do mês passado em Aparecida de Goiânia, Rogério Frutuoso da Silva ficou internado por oito dias no Hugo
O homem de 44 anos que em outubro passado foi filmado agredindo um vendedor ambulante em um bar do Jardim América, em Goiânia, morreu após ser atingido com três tiros em Aparecida de Goiânia. A suspeita da polícia é que o homicídio tenha sido motivado por uma traição. Investigadores encontraram evidências de que a vitima estava se relacionando com a namorada de um policial militar.
A vítima foi baleada no último 20 de novembro, quando seguia pilotando uma moto com destino à sua residência. Rogério Frutuoso da Silva foi alvejado três vezes com projéteis de uma pistola Ponto 40. Caso aconteceu na Rua São Jorge, no Setor dos Afonsos, em Aparecida de Goiânia.
Informações preliminares passadas ao Mais Goiás por policiais civis indicavam que a vítima tinha sido alvejada cinco vezes, mas a informação correta é de que três projéteis atingiram Rogério na mão, virilha e barriga.
Ele permaneceu internado por mais de uma semana no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde faleceu no último dia 28/11. A informação da morte de Frutuoso só foi divulgada nesta quarta-feira (1°/12).
Rogério Frutuoso tornou-se conhecido depois que foi flagrado em vídeo dando tapas e socos no rosto de um ambulante que vendia doces para frequentadores de um bar. Dias depois do fato chegar ao conhecimento da polícia, ele foi indiciado por injúria e ameaça no 7º Distrito Policial de Goiânia.
Policial militar teria feito os disparos contra homem que agrediu ambulante
Investigadores tiveram acesso à placa do carro usada pelo atirador. O carro está registrado no nome da mãe de um soldado da Polícia Militar do Pará. A mulher mora em Aparecida de Goiânia, mas o filho dela, que é o suspeito pelos disparos, reside na capital.
A ocorrência registrada no dia em que a vítima foi baleada indica que o crime teria sido motivado pelo fato de Rogério Frutuoso estar se relacionando com a namorada deste policial.
O caso está sendo apurado pelo Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) de Aparecida de Goiânia, mas o titular, delegado Rogério Bicalho afirmou que não poderia repassar detalhes para não atrapalhar o andamento do inquérito.
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