Trânsito: falta de pagamento deixou radares eletrônicos de Goiânia desativados em outubro

Radares eletrônicos para fiscalização do trânsito de Goiânia ficaram desligados durante o mês de outubro e os primeiros 10 dias de novembro. O motivo seria a falta de repasse da prefeitura para a Eliseu Kopp, empresa responsável pela gestão dos equipamentos.

Segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade de Goiânia, os equipamentos voltaram a funcionar nesta sexta-feira (12). A nota do órgão aponta que o motivo para a paralisação do serviço seria da ordem de “problemas contratuais e diligências que geraram atraso no pagamento da empresa prestadora do serviço”.

“Algumas dessas diligências foram para esclarecer a pertinência do pagamento ou não de faixas específicas de trânsito que ficaram sem a possibilidade de controle de velocidade pelo grande número de obras viárias desenvolvidas em Goiânia que deixaram provisoriamente vias interditadas”, aponta a Secretaria.

A empresa diz que não houve problemas de funcionamento nos radares eletrônicos instalados em Goiânia, mas que a suspensão se deu por “não cumprimento das obrigações contratuais por parte da SMM”. Além disso, multas não chegaram a ser emitidas durante o período em que os equipamentos não estavam ligados.

Radares eletrônicos e o contrato com a prefeitura

O contrato da empresa com a prefeitura foi assinado ainda em 2017 com valor de R$ 61,4 milhões, para gestão de 258 equipamentos para monitoramento de 643 pontos das vias da capital.

Em 2016, 150 radares eletrônicos de Goiânia que fiscalizam limite de velocidade chegaram a ficar desativados temporariamente justamente devido ao fim do contrato então vigente.

Na ocasião, a prefeitura argumentou que o acordo com a antiga empresa havia expirado e não poderia ser renovado.

Leia a nota completa da SMM

“A Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) informa que todos os equipamentos de controle e redução de velocidade estão funcionando plenamente.

Informamos também que, no mês de outubro até a data de ontem (10/11) equipamentos estiveram momentaneamente desligados por problemas contratuais e diligências que geraram atrasos nos pagamentos da empresa prestadora do serviço.

Algumas dessas diligências foram para esclarecer a pertinência do pagamento ou não de faixas específicas de trânsito que ficaram sem a possibilidade de controle de velocidade pelo grande número de obras viárias desenvolvidas em Goiânia que deixaram provisoriamente vias interditadas.

A SMM esclarece ainda que o respeito à velocidade da via é um dever de todos, independente de fiscalização, mas temos convicção da importância da fiscalização eletrônica como elemento auxiliar para evitar a imprudência de alguns condutores”.