ÓBITOS POR COVID

Três bebês de 1 e 2 anos morreram vítimas da Covid-19 esse ano, em Goiás

Desde o começo da pandemia, em 2020, foram registrados 10 óbitos com essas duas idades no estado

Três bebês de 1 e 2 anos morreram vítimas da Covid-19 em Goiás durante 2022 (Foto ilustrativa: Reprodução - FreePik)

Três bebês, com idades de 1 e 2 anos, morreram vítimas da Covid-19 no estado de Goiás, durante o ano de 2022. Desde o começo da pandemia, em 2020, foram registrados 10 óbitos com essas duas idades no estado. Os dados são da Secretaria de Saúde de Goiás (SES-GO).

Conforme os dados da SES-GO, apenas um bebê de 1 ano morreu pela doença em 2020. Já no ano passado, esse número cresceu para cinco óbitos. Em 2022, até o momento, somente um bebê de um ano morreu pela doença, totalizando assim, sete mortes desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos bebês de 2 anos de idade, os dados revelam que a primeira morte foi registrada somente em 2021. O número subiu para dois óbitos em 2022. Com isso, desde o começo da pandemia, três bebês desta idade morreram pela Covid-19.

Ainda de acordo com a pasta, o maior índice óbitos de bebês por covid atinge aqueles que possuem de zero à 11 meses de idade. De 2020 para cá foram 28 mortes registradas nesta faixa etária, sendo nove óbitos somente em 2022.

Por enquanto, este público ainda não está apto a tomar as vacinas contra o vírus no Brasil. Em junho deste ano, os Estados Unidos (EUA) se tornou o primeiro país a vacinar bebês, a partir dos seis meses de idade. Lá, a imunização dos pequenos aconteceu especialmente porque a contaminação pela doença está associada a casos da síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica.

O presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, Renato Kfouri, disse para a Revista Veja que, apesar de rara, a síndrome respiratória causa inflamações que podem ser fatais. Ele ressalta ainda que a vacinação é indispensável para a prevenção de casos graves.

Em Goiás, foram registrados 32 casos da síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica. Desses, seis foram confirmados e 23 permanecem em investigação. Outros três casos foram descartados.