Três delegacias de Goiás investigam crimes cometidos por Lázaro Barbosa

Mesmo após a morte de Lázaro Barbosa, as investigações para apurar os crimes cometidos por ele em Goiás continuam. As apurações foram distriuídas para três locais: Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e 17ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), de Águas Lindas de Goiás.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), a distribuição foi feita a partir da natureza dos crimes praticados pelo criminoso morto na segunda-feira (28), após caçada que durou 20 dias. As linhas de investigação, de acordo com a pasta, serão mantidas em sigilo para não comprometer a elucidação dos fatos.

O corpo de Lázaro, suspeito de assassinar uma família no último dia 9 em Ceilândia (DF), passou por autópsia no Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia. Segundo nota da SSP, o corpo está disponível pra família desde a última segunda-feira, por volta das 18h, mas os familiares ainda não buscaram.

Na quinta-feira (24), um fazendeiro e um caseiro chegaram a ser presos por suspeita de abrigarem em uma propriedade rural. Em depoimento, o caseiro disse à polícia que a ajuda envolvia abrigo, comida e informações. Ele foi solto pela Justiça. O fazendeiro continua preso.

O secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, em entrevista coletiva ainda na segunda-feira diz que há uma rede que proteção ao criminoso morto e que se trataria de uma “organização criminosa”. Advogados do fazendeiro, entretanto, nega qualquer envolvimento dele com o Lázaro.

Caçada

A caçada a Lázaro Barbosa terminou com a morte dele na segunda-feira (28). As buscas mobilizaram mais de 270 policiais das forças de segurança de Goiás, Distrito Federal e nacional, com uso de helicópteros e cães farejadores. A captura e morte ocorreu após denúncia de que o criminoso estaria na casa da ex-sogra, em Águas Lindas de Goiás.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), o homem descarregou uma pistola contra os policiais. No revide, ele foi atingido com tiros no peito, barriga e cabeça. Ele chegou a ser levado para a sede do QG da força-tarefa em Cocalzinho, mas não resistiu e morreu.