Três suspeitos de integrar quadrilha de roubo a bancos são presos em Goiânia
A quadrilha foi apresentada nesta quarta-feira, na sede da Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO)
Equipes da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) e do Grupo Antirroubo a Banco (GAB) apresentaram, na tarde desta quarta-feira (3), três suspeitos de integrar quadrilha especializada em ataques à agências bancárias de todo o estado. Os detidos atuavam, principalmente, em agências do Banco do Brasil.
A polícia chegou aos três detidos, Iago Graciano Silva, Luciano do Nascimento e Eloan Lopes Martins após a prisão de Marcelo Antônio Marques e Cristiano Dias. Os dois últimos eram tidos como os líderes das ações da quadrilha. “Um quarto suspeito, Douglas Emílio Souza, morreu em confronto com policiais”, afirma o subcomandante da Rotam, capitão José Cortez.
Em coletiva de imprensa na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP-GO), as equipes falaram sobre a Operação Integração, a qual terminou com a prisão dos três suspeitos na tarde da última terça-feira (2).
De acordo com o delegado Samuel Moura, da GAB, as equipes policiais monitoraram a quadrilha por 15 dias. Durante as investigações, os policiais descobriram também, o porte de armas de fogo e o envolvimento dos suspeitos com tráfico de drogas. “Eles explodiam caixas eletrônicos, pegavam o dinheiro e com ele compravam drogas e armas” conta o delegado.
“A gente esperava que eles fizessem uma nova ação nas instituições financeiras para efetuarmos o flagrante. Mas com a descoberta do planejamento de homicídios de rivais, tivemos que antecipar nossa ação para última terça-feira”, explica o delegado.
Com eles foram apreendidos uma sub-metralhadora calibre. 380; uma pistola calibre .9 milímetros; dois revólveres calibre .357; além de explosivos e maconha.
As últimas atuações dos suspeitos foram em 26 de janeiro na cidade de Bela Vista e em 3 de março, quando tentaram roubo em um banco de Vianópolis.
De acordo com Samuel Moura, as próximas medidas a serem tomadas pela Polícia é “pedir a prisão preventiva dos rapazes que já estavam presos, que eram tidos com líderes, e pedir medidas administrativas de isolamento deles”, finaliza.