Tríplice viral não é para covid, esclarece prefeitura após procura por vacina
Estudo de pesquisador de Santa Catarina diz que tríplice viral pode ajudar na imunização contra covid
A prefeitura de Goiânia publicou, nesta sexta-feira, 12, um comunicado em que esclarece que o município não usa as vacinas da tríplice viral, tradicionais no combate à doenças como sarampo e rubéola, contra a covid-19. O comunicado foi motivado por um estudo em fase inicial recentemente divulgado pelo governo de Santa Catarina, que afirma que a tríplice viral “diminui o risco de covid-19 sintomático”. A publicação fez com que goianienses começassem a procurar o imunizante.
A pesquisa em questão é realizada pelo Centro de Pesquisa do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU-UFSC), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc). As informações preliminares, segundo o governo catarinense, dão conta de que voluntários vacinados com a tríplice viral tiveram redução de 54% na possibilidade de ter sintomas de Covid-19, enquanto o risco de serem internados caiu para 74%.
Porém, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informou que “segue com as ações de enfrentamento à propagação do novo coronavírus por meio de intensificação das fiscalizações, realização da testagem ampliada e execução do plano municipal de vacinação” e que “não usa as vacinas da tríplice viral no combate à covid-19”.
Segundo a coordenadora de imunização da SMS, Ana Letícia Soares Borges, a primeira dose da tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola e é aplicada nas 81 salas de vacinação existentes na rede municipal, é recebida ainda aos 12 meses de idade, “tendo a segunda dose aplicada a partir dos 15 meses, mas na Tetra Viral, quando a primeira dose da vacina contra a varicela é administrada.
Pessoas com idade de 5 a 59 anos que, por algum motivo, não foram vacinadas ou têm esquema de vacinação incompleto também podem se vacinar.