Crime sem Resposta

Um ano depois, polícia não prende autores de assassinato de casal, em Aparecida de Goiânia

Diogo e Mariana pararam próximos da casa dela e foram assassinados enquanto trocavam pneu de carro; namorados há dois anos, não tinham antecedentes criminais, e polícia ainda não tem respostas

O assassinato do casal já completou um ano, e até agora o que a família tem de resposta é o mesmo que no início da investigação da Polícia Civil: nada. Ninguém ainda foi preso pela morte de Diogo Alves Nunes, de 21 anos, e Mariana Helena Siqueira Matias, de 19. O crime aconteceu no dia 16 de junho de 2017, no Jardim Mont Serrat, em Aparecida de Goiânia, quando o casal trocava pneu do carro. Sem respostas, famílias protestaram.

A Polícia Civil, através do Grupo de Investigação em Homicídios de Aparecida de Goiânia (GIH) ainda faz o levantamento do que pode ter acontecido no momento do crime, mas nenhum autor ainda foi preso. A falta de respostas efetivas por meio das autoridades tem atormentado os familiares, que perderam o sossego com as mortes de forma violenta e sem explicação, porque as vítimas não tinham envolvimento com criminalidade, pelo que foi levantado pela polícia inicialmente.

(Foto do Leitor)
(Foto do Leitor)

Às 18 horas do dia último sábado, 16, os familiares e amigos se reuniram em um protesto que pedia às autoridades as respostas para tantos questionamentos. Em uma só voz, pediam justiça. A reunião aconteceu no espaço do Parque Marcos Veiga Jardim, localizado no Parque Lozandes, em Goiânia. O pedido por justiça ecoava todo o parque.

O CRIME
O casal foi executado a tiros na noite de uma sexta feira (16/06/2017), na Rua 503 do Jardim Mont Serrat, em Aparecida de Goiânia. Diogo Alves Nunes, de 21 anos, e Mariana Helena Siqueira Matias, de 19, trocavam o pneu de um veículo, quando dois homens chegaram e começaram a disparar.

A namorada ainda tentou fugir correndo, mas morreu com três disparos. Diogo nem teve tempo de reagir, e foi atingido com dois disparos na cabeça. Nenhum dos dois possuía antecedentes criminais, e não haviam câmeras de monitoramento na região que pudesse identificar os autores do assassinato, segundo informou a polícia na época.

(Foto: Arquivo Pessoal)
(Foto: Arquivo Pessoal)