Paralisação

Unidades da Universidade Estadual de Goiás sinalizam greve

Campus Itapuranga, Uruaçu e Itumbiara deflagraram a paralisação. Movimento tem por objetivo a reinvindicação do pagamento de professores e técnicos, além de bolsas estudantis

Unidades da Universidade Estadual de Goiás (UEG) sinalizaram possível paralisação devido a falta de pagamento do salário de dezembro de professores, técnicos administrativos e também atraso das bolsas estudantis. O movimento é composto por professores, alunos e funcionários. “Mas não se trata de uma movimentação oficial”, informa a instituição.

As unidades de Itapuranga, Itumbiara, Uruaçu e da Escola Superior de Educação Física e Fisioterapia do Estado de Goiás (Eseffego Goiânia) foram as que deflagraram greve. Já o Campus Laranjeiras, também na capital, vai contra a possível paralisação.

De acordo com o docente Renato Coelho, Eseffego, em Goiânia, o ato é horizontal, não sendo encabeçado por sindicatos tampouco pela instituição. “É um ato auto-organizado, onde os campus vão realizar assembleias e levar as pautas para o governo do estado”, explica.

O professor diz ainda que o movimento busca maior investimento do governo à Instituição, que atualmente é de 2% da arrecadação líquida estadual. O grupo reivindica um aumento para 5% somente para a UEG. Além disso, cobram melhorias na infraestrutura dos campus, dentre outras pautas. Ao Mais Goiás, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação (Sedi) disse que a UEG tem orçamento próprio, estabelecido em Lei Orçamentária Anual (LOA) aprovada em 2018, e revista no início deste ano.

Em contrapartida às mobilizações, a assessoria de imprensa da UEG informa que as atividades nas unidades institucionais seguem normalmente e que, até o momento, a reitoria não recebeu qualquer tipo de notificação oficial sobre paralisações e/ou indicativos de greves. Contudo, reiteram que a universidade compreende e respeita o direito de manifestação da comunidade acadêmica.