IMPORTUNAÇÃO SEXUAL

Universitário é preso após ser filmado agarrando colega em corredor de faculdade, em Rio Verde

Taísa Antonello, delegada que representa caso, informou que estudante vai responder por importunação sexual

Estudante é preso após ser filmado agarrando colega contra a vontade dela, em Rio Verde (Foto: Reprodução)

Um universitário de 34 anos foi preso após ser filmado, agarrando uma colega no corredor de uma faculdade, em Rio Verde, no sudoeste goiano. Câmeras de segurança registraram o momento em que o homem puxa a jovem, de 18 anos, para uma sala. A prisão ocorreu na terça-feira (23).

A defesa do homem, representada pelos advogados Alessandro Gil Moraes Ribeiro e Danilo Marques Borges, afirmou que não irá se manifestar sobre o caso, em respeito ao devido processo legal e à presunção de inocência do cliente.

Taísa Antonello, delegada que representa o caso, informou que o estudante vai responder por importunação sexual. A policial explicou que os dois faziam um grupo para um trabalho e ele pediu para a jovem sair e ir até a cantina para conversar. “No caminho, ele passou a mão na cintura dela e a jogou para dentro de uma sala, onde começou a agarrá-la, passar a mão no corpo dela e tentar beijá-la à força”, disse.

Em seguida, a vítima conseguiu se soltar e correu para a diretoria da faculdade, onde contou o que tinha acontecido. De acordo com a delegada, o indivíduo afirmou que a jovem teria “se insinuado” para ele, mas a jovem negou que isso tivesse acontecido. 

Nota da defesa do universitário

Nós, os advogados Alessandro Gil Moraes Ribeiro e Danilo Marques Borges, vimos por meio desta nota esclarecer que representamos legalmente o investigado no caso de suposta importunação sexual em questão. Como profissionais do direito, reiteramos nosso compromisso com a ética e a defesa dos direitos de nossos clientes.

Entendemos a importância do debate público em torno de questões sensíveis como essa, porém, neste momento, optamos por não nos manifestar sobre os fatos em respeito ao devido processo legal e à presunção de inocência que assiste a todo cidadão sob investigação.

Salientamos que nosso papel como advogados é assegurar que o processo transcorra dentro dos ditames legais, garantindo o direito à ampla defesa e ao contraditório. Ressaltamos ainda que estamos à disposição das autoridades competentes para colaborar com as investigações dentro dos limites éticos e legais.

Reiteramos nosso compromisso com a justiça e com o respeito aos direitos fundamentais de todas as partes envolvidas“.