Uso de máscaras não substitui distanciamento social, diz infectologista
Há cerca de um ano, os brasileiros começaram a lidar com a pandemia do novo…
Há cerca de um ano, os brasileiros começaram a lidar com a pandemia do novo coronavírus. Assim que surgiram os primeiros casos, as autoridades sanitárias começaram a alertar sobre os protocolos para evitará a contágio da Covid-19. Entre às principais recomendações estão: o uso de máscara, a higienização constante das mãos e o distanciamento social. No entanto, muitas pessoas acreditam que apenas o uso da máscara é suficiente para se proteger do vírus mesmo em locais onde a aglomeração é inevitável.
Nos últimos dias, leitores do Mais Goiás enviaram uma série de vídeos e fotos de aglomerações em comércios, ônibus e terminais. Apesar da maioria fazer o uso das máscaras, a infectologista Rivian Christina Faiolla alerta que essas pessoas não estão totalmente protegidas. “O uso de máscaras jamais substitui o distanciamento social nem as medidas de higiene preconizadas para combater a doença” pontuou.
Rivian explica que transmissão do coronavírus se dá de uma pessoa doente para outras por meio da dispersão pelo ar de gotículas contaminadas do nariz ou da boca, que também podem se espalhar no ambiente e se depositar em objetos.
Por isso, o distanciamento social e as medidas de higiene são tão necessárias. Mesmo utilizando a máscara corretamente, uma pessoa doente que não higienizou bem suas mãos pode contaminar o ambiente ao tocar superfícies ou até mesmo encostando em outra pessoa.
A infectologista ressalta que caso seja impossível evitar estar em uma aglomeração, o uso adequado de máscaras é essencial, cobrindo nariz e boca. “Nesses casos, para tentar minimizar a dificuldade do distanciamento, pode-se dar preferência para o uso de duas máscaras ao mesmo tempo, evitar conversas e higienizar as mãos e as superfícies” finalizou Faiolla.