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UTIs Covid: 76% dos internados estão com imunização atrasada ou não se vacinaram, em Aparecida

Levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) foi feito no dia 25 de janeiro

87% dos médicos dizem ter pegado Covid nos últimos dois meses(Foto: SecomAparecida)

Do total de internados em UTIs para Covid-19, 76% estava com imunização atrasada ou não se vacinou. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, das 21 pessoas internadas com coronavírus na rede pública municipal, 16 estavam com o esquema vacinal em atraso ou não eram vacinadas. O levantamento foi realizado no dia 25 de janeiro.

A pesquisa apontou ainda que do total de pessoas internadas em UTIs, 62% delas já poderia ter recebido a dose de reforço, mas não buscou os postos e 13% não havia recebido nenhuma dose da vacina. A pasta também identificou que a população idosa permanece como maioria entre as internações em UTIs para tratamento da infecção.

Levantamento aponta que idosos estão entre a maior parte dos internados em UTIs

“Setenta e um por cento das internações em unidades intensivas no dia 25 era de pessoas com mais de 60 anos. Característica que permanece desde o início da pandemia. Contudo, agora, a população tem uma arma poderosa contra o vírus: a vacinação. É muito importante que todos completem o esquema vacinal com a dose de reforço. A terceira dose é fundamental para manter a proteção”, destacou o secretário de Saúde, Alessandro Magalhães.

De acordo com o gestor, o levantamento realizado no dia 25 apontou que 15 idosos estavam internados em UTIs para tratamento da Covid-19. Desse total, apenas um ainda não estava apto a receber a dose de reforço e 14 já tinham alcançado o intervalo necessário para recebimento da terceira dose. Contudo, desses, apenas 4 procuraram os postos para completar o esquema vacinal. Ou seja, dos 15 idosos internados, 10 estavam com o cartão de vacina em atraso.

“Esse dado serve de alerta para a sociedade. 93% das pessoas com mais de 60 anos que precisaram de tratamento intensivo em Aparecida, na data analisada, poderiam estar completamente imunes e assim ter menos chances de internação, já que a maioria recebeu a segunda dose em abril do ano passado. Mas, apenas 20% tinha tomado as três doses. 7% tinha acabado de receber o reforço e, por conta do prazo, ainda não estava totalmente imune”, completou o secretário.