IMUNIZAÇÃO

Vacina da Pfizer deve ser aplicada somente em Goiânia, diz secretário

A orientação do Ministério da Saúde é que o imunizante fique restrito às capitais dos estados

A primeira remessa da vacina desenvolvida pela Pfizer deve ser usada apenas em Goiânia, já que depende de sistema de armazenamento mais robusto. As doses devem ser mantidas em refrigeração de – 20ºC, o que dificulta a logística de distribuição. A orientação do Ministério da Saúde é de que o imunizante fique restrito às capitais dos estados.

Ao todo, o Estado deve receber 17 mil unidades do imunizante da Pfizer ainda neste final de semana, oriundas da primeira remessa que chegou ao Brasil.

Segundo explica o secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, as 17 mil doses a serem aplicadas exclusivamente em Goiás serão compensadas com outras vacinas para os municípios.

“Para que a distribuição não fique desigual em razão da permanência das doses da Pfizer em Goiânia, a Saúde redirecionará 17 mil doses extras da AstraZeneca, quando receber a próxima carga, aos demais municípios”, disse Alexandrino durante entrevista coletiva neste sábado (1).

Comorbidade

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) calcula que a próxima etapa da vacinação, após término da faixa dos 60 anos, será um pouco mais demorada já que contempla grupo de aproximadamente 616 mil  pessoas. “Obviamente algumas delas são portadores de diabetes, hipertensão grave, imunosuprimidas, doença renal crônica, insuficiência cardíaca, gestantes e puérperas. Um grupo amplo em ordem decrescente de idade”, aponta o secretário.

Ismael Alexandrino aponta que o início da vacinação nos novos grupos é imediato, desde que o município tenha finalizado a vacinação dos 60 anos.