Vacinação contra febre amarela terá horário estendido no Cais de Campinas
Segundo a Prefeitura de Goiânia, o horário estendido visa oferecer oportunidade de imunização para aquelas pessoas que não conseguem ir às unidades em horário comercial
A sala de vacina do Cais Campinas vai funcionar, desta segunda (1º/8) até sexta-feira (6), das 8 às 22 horas. Segundo a Prefeitura de Goiânia, o horário estendido visa oferecer oportunidade de imunização contra a febre amarela para aquelas pessoas que não conseguem ir às unidades em horário comercial.
A Secretaria Municipal de Saúde convocou, na semana passada, a população para atualizar o Cartão de Vacinas, após a confirmação de um óbito por febre amarela na capital. Foram definidas 24 unidades estratégicas em todos os Distritos Sanitários do município, que estão funcionando de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
As doses também estão disponíveis em todas as salas de vacina de Goiânia, conforme horário de funcionamento de cada uma. Segundo a técnica da Vigilância em Saúde, Laura Branquinho, “a vacinação é a forma mais eficaz de se proteger contra a febre amarela e é essencial para eliminar a doença de uma região”.
Goiânia é considerada área de risco para a febre amarela, portanto, a recomendação do Ministério da Saúde é de que a cobertura vacinal seja de 100% em menores de um ano. Atualmente, essa cobertura tem ficado em torno de 88% na capital.
Devem se vacinar contra a febre amarela pessoas acima de cinco anos que nunca tomaram nenhuma dose ou que tomaram apenas uma, há mais de dez anos. Segundo indicação recente do Programa Nacional de Imunizações, duas doses são suficientes para proteção, sendo a primeira aos 9 meses de idade e a segunda aos quatro anos. Diante da comprovação da circulação do vírus na cidade, o Ministério da Saúde recomenda a antecipação da primeira dose da vacina de febre amarela para crianças a partir de seis meses de idade.
A vacina é contra-indicada para os seguintes grupos:
– Crianças menores de 6 meses;
– Gestantes;
– Pacientes com imunodepressão de qualquer natureza;
– Pacientes infectados pelo HIV com imunossupressão grave, com contagem de células CD4 < 200 células/mm³;
– Pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras;
– Pacientes submetidos a transplante de órgãos;
– Pacientes com neoplasia;
– Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, ausência do timo);
– Indivíduos com história de reação anafilática as substâncias presentes na vacina (ovo de galinha, gelatina bovina, etc).