Vacinação contra gripe H1N1 em Goiânia acontece em 51 locais
Secretaria de Saúde diz que estoque é grande e que, mesmo que acabe, é possível repô-lo
A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informou que a vacinação contra gripe influenza na capital, provocada pelo vírus H1N1, vai continuar enquanto ainda houve estoque de imunizantes disponíveis. Porém, a pasta destacou que o estoque é grande e que, mesmo que acabe, há a possibilidade de mais doses serem adquiridas junto à Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO).
De acordo com o site da SMS, a vacinação contra a gripe influenza H1N1 ocorre em 51 pontos de Goiânia entre cais, centros de saúde, centro de saúde da família (CSF) e centros municipais de vacinação. São 10 locais na região Campinas/Centro; seis locais na região Leste; sete na região Noroeste; 11 na região Sudoeste; sete na região Norte; oito na região Oeste e dois na região Sul.
No entanto, em razão do ponto facultativo no réveillon, não haverá vacinação nesta sexta-feira (31) e durante o final de semana. A aplicação das doses será retomada na segunda-feira, dia 3 de janeiro de 2022. Veja a nota da SMS quanto à disponibilidade dos imunizantes contra a gripe influenza:
“A Secretaria de Saúde de Goiânia (SMS) esclarece que a vacinação contra a gripe Influenza, causada pelo vírus H1N1, segue enquanto tiver estoque, que é grande. Caso as doses acabem, ainda tem a possibilidade de pegar mais na Secretaria de Saúde de Goiás (SES). Lembrando que a vacina contra a gripe é anual. Em abril, o Ministério da Saúde deverá enviar as doses da próxima campanha.”
Vacinação à parte, Goiânia vive sobrecarga na saúde devido a doenças virais
Goiânia vive uma sobrecarga em todo o sistema de saúde, tanto público quanto privado, neste final de ano. É o que afirma o secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, que informou que a alta demanda nos postos de Goiânia se deve principalmente ao aumento de casos de gripe e arboviroses, como dengue e chikungunya. Diante do cenário, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) está contratando profissionais em caráter emergencial e ampliando o atendimento para pacientes com síndromes gripais.
Conforme a SMS, mais de 9 mil casos prováveis de dengue foram registrados em Goiânia até a semana 51 deste ano – correspondente ao dia 15 de dezembro -, o que configura uma taxa de incidência de 592 casos por 100 mil habitantes. Quanto aos casos de chikungunya, a pasta confirma 80 até a semana 51.
No entanto, o município registrou uma alta exponencial dessas doenças nos últimos dias, somadas aos casos de Covid-19, cujas infecções já ultrapassam 233 mil até hoje em Goiânia, e de influenza. Os casos da nova variante da influenza A H3N2, a variante Darwin, é um dos alvos de preocupação: são 61 casos confirmados até hoje em Goiás, com 17 somente na capital.
“O que temos visto nos últimos dias é uma sobrecarga em todo sistema de saúde da capital. Seja na área privada, seja na área pública, a demanda por conta de casos gripais e quadros de arboviroses, no caso dengue e chikungunya, têm aumentado bastante. Esses tratamentos necessitam de medicação e hidratação, e essas pessoas precisam ficar um tempo maior nas unidades e fazer retornos frequentes”, disse o secretário Durval Pedroso.