Homicídio

Vai a júri popular comerciante acusado de matar prima da esposa e seu noivo no Jardim Primavera

O comerciante Ricardo de Oliveira Sousa Lobo, acusado pelo homicídio de Camila Edna Silveira de…

O comerciante Ricardo de Oliveira Sousa Lobo, acusado pelo homicídio de Camila Edna Silveira de Oliveira e do noivo Mário Silva de Moura vai a júri popular. O acusado teve prisão temporária decretada três dias após o crime, ocorrido no dia 17 de setembro do ano passado, a qual foi convertida em preventiva no dia 4 de outubro. Preso desde então, ele aguarda convocação para o julgamento. Na sentença, o Juiz Eduardo Pio Mascarenhas, da 1ª Vara dos Crimes dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri, manteve a restrição de liberdade.

De acordo com a denúncia o crime foi cometido após o réu se irritar com Camila, que era prima de sua esposa, a qual teria monitorado, com fotos, o comportamento infiel do homem em uma festa. As imagens foram enviadas para a mulher. Naquele domingo, Ricardo saiu de casa para supostamente resolver problemas de seu estabelecimento comercial, mas foi flagrado em companhia feminina pelas redes sociais.

Quando retornou para sua residência, em torno das 23h, o acusado notou que a esposa conversava  sobre ele com a prima no telefone e, nervoso, foi até a casa de Camila, no Jardim Primavera, em Aparecida de Goiânia, para tirar satisfações. No local, Ricardo, que estava acompanhado da mulher e do filho de 1 ano e oito meses, iniciou uma discussão que terminou com os parentes baleadas pelo comerciante.

Mário foi atingido ainda dentro de casa. Camila, que tentou fugir, foi alvejada na calçada. Eles tinham acabado de retornar da igreja, quando receberam a visita do casal. Após os disparos, o autor e sua família fugiram em um carro de cor branca.

Casal tinha acabado de voltar da igreja quando foi alvejado pelo comerciante (Foto: reprodução/internet)

Segundo informações passadas pela Polícia Civil na época, as vítimas não tinham passagem pela polícia e residiam no bairro há pouco tempo. Eles, que planejavam se casar, tinham adquirido e reformado a residência recentemente.

A família estranhou a ausência de Ricardo e da esposa no velório das vítimas. Quando o comerciante foi preso, a mulher revelou os detalhes do homicídio aos familiares.