‘Vampiro do Itapoã’ é condenado a 21 anos por matar e beber sangue de vítima no DF
O Tribunal do Júri Paranoá condenou a 21 anos e cinco meses de prisão, na…
O Tribunal do Júri Paranoá condenou a 21 anos e cinco meses de prisão, na terça-feira (13), um homem conhecido como ‘Vampiro do Itapoã’. Eduardo de Araújo da Conceição, ele era acusado de participar do assassinato de um homem de 43 anos, beber o sangue dele e esconder, com a ajuda de outros dois homens e de um adolescente, o corpo da vítima, na região de Itapoã, no Distrito Federal.
O crime aconteceu em maio de 2019, após o acusado ter contratado a vítima, Heraldo José de Carvalho, para a construção de uma cerca no lote em que morava, na região do Itapoã. A vítima, que foi espancada até a morte, havia recebido duas pedras de crack como pagamento, mas não executou o serviço – que teria sido o motivo para que o crime fosse cometido.
Na decisão, Eduardo foi condenado por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Para a Justiça, o crime envolve um motivo fútil e foi aplicado de forma ‘cruel’.
Além de Eduardo, Francisco das Chagas Araújo, acusado de espancar a vítima, deve cumprir 13 anos de reclusão. Hilcimar Lopes da Silva, que também deve responder pela ocultação de cadáver, foi condenado a 16 anos de prisão.
O adolescente, que também ajudou a agredir a vítima, foi privado de liberdade por três anos e está em uma unidade socioeducativa. O Mais Goiás não localizou as defesas dos envolvidos.
Relembre o crime
Caso começou a ser investigado depois que a esposa da vítima denunciou à polícia o desaparecimento do marido. O corpo de Heraldo foi encontrado em uma tubulação de esgoto, próximo à quadra 378 do Itapoã.
Segundo a investigação, Eduardo foi cobrar pelo serviço junto com Francisco, Hilcimar e um adolescente, mas a vítima se recusou a prestar o serviço. O adolescente e Francisco, a mando de Eduardo, teriam golpeado a cabeça da vítima com uma barra de ferro.
Com a vítima morta, Eduardo determinou que Hilcimar e o adolescente escondessem o cadáver, que foi lançado em uma tubulação de esgoto. O acusado ficou conhecido como “Vampiro do Itapõa” após uma testemunha afirmar que o homem bebeu o sangue da vítima.
Na época, a delegada responsável pelo caso, Jane Klébia, revelou que no dia do crime, policiais foram à casa de Eduardo e encontraram vários gatos, um cachorro morto e vísceras de animais. “O suspeito cria cachorros, gatos e pássaros e costumava beber o sangue desses animais”, disse ela.