16 dos 26 casos da variante Delta em Goiás estão em Aparecida
A variante Delta em Aparecida de Goiânia é responsável por 16 dos 26 casos identificados…
A variante Delta em Aparecida de Goiânia é responsável por 16 dos 26 casos identificados desta mutação do coronavírus Sars-Cov-2 identificados em Goiás. Mesmo com o alto número relativo em relação a outros municípios, os dados de óbitos e ocupação de leitos na cidade ainda apresentam estabilidade.
O número de casos apresenta tendência de alta. A média móvel da quinta-feira (19) do número de casos de Aparecida está em 232,71. Quando comprado com sete dias atrás apresenta aumento de 21,74% (a média móvel era de 191,14) e de 25,11% em relação há 15 dias atrás, quando a média móvel foi de 186 casos.
No entanto, os números de mortes continua estáveis e oscilam entre 3 e 4 há pelo menos menos um mês. O último registro diário de número de mortes por Covid-19 acima de 4 foi no dia 29 de julho, quando foi registrado 6 óbitos.
Outro indicador utilizado pela Secretaria Municipal de Saúde para avaliar os rumos da pandemia é a ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva. Em Aparecida, a ocupação das UTIs públicas está entre 68% (registrado no dia 19 de julho) e 50% (registrado no dia 14 de agosto) nos últimos 30 dias.
Variante Delta em Aparecida de Goiânia
O três primeiros casos da variante Delta em Aparecida foram identificados no dia 6 de agosto e dias depois um quarto. Já no dia 16 de agosto, a prefeitura anunciou que havia identificado outros 12. Segundo o secretário municipal de Saúde, a variante indiana, considerada de maior transmissibilidade está em transmissão comunitária.
“A testagem é o alicerce do enfrentamento à Covid-19 em Aparecida, ela mostra o cenário da pandemia com clareza e sabemos que não testar pode mascarar casos. A testagem em massa feita aqui tem contribuído para embasar estratégias bem-sucedidas e é por isso que aqui temos números de letalidade, mortalidade e de ocupação de leitos menores quando comparados ao Estado, ao país e à capital, Goiânia”, aponta o secretário de Saúde, Alessandro Magalhães.