Velório de idosa morta dentro do Hugo acontece na tarde desta sexta (8), em Goiânia
O velório da idosa Neuza Cândida, que morreu asfixiada dentro do Hospital de Urgências de…
O velório da idosa Neuza Cândida, que morreu asfixiada dentro do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), acontece na tarde desta sexta-feira (8). De acordo com familiares, a despedida está sendo realizada em frente ao Cemitério Parque, na Funeraria Fênix, em Goiânia.
O enterro da mulher irá acontecer no sábado (9), por volta das 10 horas, no Cemitério São Miguel, em Anápolis. Os familiares de Neuza se dizem muito tristes e revoltados com a situação.
Segundo a família, policiais militares lamentaram o ocorrido e enviaram uma coroa de flores em homenagem póstuma à Neuza.
Entenda o caso da idosa morta dentro do Hugo
Neuza chegou ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) após ter caído sozinha em casa. Na época, ela precisou ser internada, mas seu quadro clínico acabou se agravando. Depois de superar cirurgias, UTI, sedação e até um coma, a idosa se recuperava bem. Ela respirava via traqueostomia, mas ainda estava internada na enfermaria do hospital.
Entrentanto, toda a evolução da paciente foi interrompida quando um homem entrou em seu quarto e a matou asfixiada, na noite desta quinta-feira (7). Até o momento, não se sabe a motivação do crime.
O suspeito tem 47 anos, já está preso e se diz inocente. Ele alega ter ouvido a voz de Neuza pedindo por ajuda. Entrou no quarto onde ela estava e decidiu limpar a traqueostomia da mulher, que teria mexido a boca como se recusasse a ajuda.
Ele narrou que, mesmo assim, tentou limpar a boca da vítima, mas acabou tapando o buraco da traqueostomia com um dedo. Na versão do suspeito, por conta disso, a idosa parou de respirar e morreu no local.
Ao Mais Goiás, o delegado Rhaniel Almeida disse que apurações iniciais apontam que o suspeito não possuía autorização para entrar no local em que a idosa estava internada. Ele afirma que as equipes da corporação estão na rua para intimar os funcionários do Hugo para prestarem esclarecimentos. A corporação também procura por câmeras de segurança que possam ter registrado o ocorrido.