Vendedora morre ao fazer cirurgia plástica em Goiânia, diz família
De acordo com a família, houve complicações na operação e não tinha UTI no local.
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A vendedora Valéria Souza da Silva, de 35 anos, morreu após sofrer complicações operatórias durante uma cirurgia plástica realizada na Clínica Performance, em Goiânia, na quinta-feira (08/10). A denúncia foi feita pela família da vendedora.
Valéria foi até a Clínica para colocar silicone nos seios, fazer uma lipoescultura e também abdominoplastia. Mas segundo a família, a clínica onde foi realizado o procedimento cirúrgico não teria UTI.
De acordo com a irmã da vítima, a também vendedora Érica Souza da Silva, o médico mentiu e disse que o local tinha toda estrutura necessária para fazer a operação.
“Antes de fechar o contrato, minha irmã perguntou se a clínica tinha UTI, porque ela não queria que desse nada errado, tinha medo de morrer e deixar os três filhos. O médico garantiu que tinha”, disse Érica, em entrevista à TV Anhanguera (Globo).
Segundo a irmã da vítima, o médico disse que Valéria teve uma queda de pressão e uma complicação e que ela tinha sido transferida para outra clínica com UTI. “Quando perguntamos se faltava UTI, ele disse que não, mas que a de lá não tinha todos os equipamentos necessários para reverter o quadro dela”, contou.
Érica informou ainda que, ao conversar com os médicos da clinica para onde Valéria foi transferida, eles disseram que a paciente já chegou sem sinais vitais.
A família registrou o caso no 5º Distrito Policial, mas os agentes informaram que o caso será investigado pelo 8º DP de Goiânia.
A Clínica Performance explicou que possui os equipamentos de UTI, mas que o quadro clínico da paciente se agravou por causas desconhecidas e inesperadas. Com isso, a equipe médica decidiu transferir a mulher para um hospital com mais recursos para tentar reverter o quadro clínico dela. (Com informações da TV Anhanguera/G1)