Vereador e mais quatro suspeitos de estupro coletivo são presos em Indiara
De acordo com o delegado, os suspeitos estavam 'tumultuando' as investigações.
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Foram preso preventivamente na tarde desta quinta-feira (04/12), cinco suspeitos de participar do estupro coletivo contra uma adolescente de 17 anos, em Indiara, a 100 quilômetros de Goiânia.
Entre os presos está o vereador e vice-presidente da Câmara Municipal, Jean Castro (DEM) e o irmão dele, o comerciante Leandro de Castro, com quem a garota teve um relacionamento amoroso e agora disse estar namorando.
De acordo com o advogado dos suspeitos, Danilo Vasconcelos, o delegado responsável pelo caso, Queops Barreto, alegou que “a investigação transcorreria de forma mais tranquila”, caso eles estivessem detidos. O defensor adiantou que irá entrar com o pedido de soltura na manhã de sexta-feira (05/12).
O CRIME
Inicialmente, a menor afirmou que foi violentada em uma festa na casa do atual namorado, que é irmão do vereador Jean de Castro, no dia 9 de novembro. A época, a adolescente afirmou que, enquanto mantinha relação sexual com Leandro em um dos quartos da residência onde ocorria a festa, os outros quatro homens entraram e a abusaram sexualmente.“Eles me morderam, me bateu de chinelo, me deu tapa (sic)”, contou a jovem.
Ela afirmou que o vereador ficou com medo de ser flagrado pela namorada durante o ato e disse acreditar que o estupro já tinha sido planejado pelos suspeitos porque eles falavam entre si sobre “seguir um esquema” durante o evento.
NOVA VERSÃO
Após denunciar o caso, a menor foi até a delegacia na última terça-feira (2) e prestou um novo depoimento, mudando sua versão inicial. Desta vez, ela afirmou que não foi violentada, que foi pressionada a relatar o crime e que agiu por ciúme. Ao chegar para ser ouvida, ela estava acompanhada de Leandro, um dos cinco suspeitos.
De acordo com a nova versão, não houve estupro. “A gente sempre foi amigo, sempre conversamos. Essa questão aí [denúncia] foi só ciúme meu mesmo”, disse a adolescente. Ainda segundo a garota, ela foi pressionada a denunciar a existência de um abuso, mas se recusou a dizer quem a teria coagido e o motivo. (Com informações do G1)