*Fabrício Moretti é integrante do programa de estágio do convênio entre Ciee e Mais Goiás, sob orientação de Thaís Lobo
Vereador preso por tentativa de homicídio é solto em Piranhas
No início da tarde desta segunda-feira (17), o vereador da cidade de Piranhas, Cleuber Vilela Leite (PTB),…
No início da tarde desta segunda-feira (17), o vereador da cidade de Piranhas, Cleuber Vilela Leite (PTB), foi solto após permanecer detido desde o último sábado (15), por tentar matar um homem em um bar localizado no Setor Aeroporto da cidade.
Cleuber Vilela efetuou um disparo na direção da vítima, que não teve a identidade divulgada.
O delegado responsável pelo caso, Marlon Souza Luz, declarou que a juíza “entendeu que não havia necessidade de Cleuber permanecer preso, pois ele não tem antecedentes policiais e é bem conceituado na cidade”.
Cleuber foi detido em flagrante no sábado por tentativa de homicido. A prisão foi feita pela Polícia Militar e, durante diligencias, foram encontradas a arma e sete munições na casa do vereador, debaixo da cama.
Sobre o caso, o delegado comenta: “Ele estava no bar e começou a discutir com este outro homem por conta de uma questão de terras. Cleuber foi até sua residência, e retornou ao bar com a arma calibre 38. Efetuou um disparo, que não atingiu a ninguém. A vítima ficou com a mão queimada de pólvora ao tentar evitar o crime”.
O vereador confessou o disparo, porém o relato se difere dos das testemunhas e da vítima. Cleuber contou ter sido ameaçado e apenas revidou. A vítima, entretanto, alegou não ter ameaçado o vereador, e que fez apenas uma brincadeira. A PM foi acionada e prendeu o petebista ainda no local.
A defesa do político divulgou nota sobre o caso.
“Em momento algum o investigado tencionou ceifar a vida da vítima, e que tudo ocorreu após incisivas e constantes ameaças da vítima contra sua vida e de seus familiares. O vereador vem colaborando com o esclarecimento dos fatos e estão sendo tomadas as medidas judiciais cabíveis para assegurar ao vereador o direito de aguardar o fim das investigações em liberdade”.