Veterinária constrói cadeira de rodas para papagaio com deformação na coluna vertebral
Viralizou na internet a história da veterinária Maria Angela Paneli, que construiu uma cadeira de rodas…
Viralizou na internet a história da veterinária Maria Angela Paneli, que construiu uma cadeira de rodas para o papagaio Mefi, de quatro meses, nascido com uma deformação na coluna. Na última segunda-feira (18), Maria postou uma foto em que a ave já se utiliza do novo meio de locomoção. A veterinária estará em Goiânia no dia 4 de fevereiro para cuidar de uma arara que não tem a parte superior do bico.
A história de Mefi é muito emocionante. O papagaio não conseguia andar por conta de uma deformação na coluna vertebral e, por isso, iria ser sacrificado. A clínica quem o pássaro estava realizava um último esforço para conseguir-lhe um lar. Foi quando surgiu Cristiane da Costa Teixeira, que requereu a guarda legal do animal.
No começo, o animal quase não se mexia. Depois de um tempo, ele passou se locomover com o bico e com as asas. Cristiane decidiu procurar a veterinária Maria Angela para melhorar a qualidade de vida do bichinho e daí veio a ideia da cadeira de rodas.
Cristiane é de Campinas, São Paulo, e o animal ainda está em fase de adaptação. Mefi continua no consultório, que fica em Barretos, e por isso ela ainda não viu o papagaio com a cadeira de rodas. Mesmo assim, está feliz.
“Só pela foto estou super emocionada. Não vejo a hora de pegar ele no colo, beijar, ver ele andando e brincando com a outra ave que eu tenho”, diz.
Veja como ele se locomovia antes da cadeira de rodas:
Cadeira de rodas
Maria Angela conta que, em casos assim, o normal é que seja feita uma prótese. Mas, no caso de Mefi, isso não era possível por conta da deformação na coluna. Então, ela construiu a cadeira de rodas. O meio de locomoção foi o primeiro que ela fez para uma ave.
“É muito bom ver o bichinho tendo uma chance novamente e com um pouco de conforto”, disse a veterinária.
Segundo a veterinária, o trabalho dela começou com cães e gatos, entretanto, a Polícia Ambiental sempre a procurava com animais atropelados para que não fosse feito o sacrifício e foi quando ela decidiu se especializar nesse tipo de serviço. Ela também contou que faz muitas próteses de bicos nas aves machucadas em São Paulo e até mesmo em outros estados.
*Laylla Alves é integrante do programa de estágio do convênio entre Ciee e Mais Goiás, sob orientação de Hugo Oliveira