Crise

Viaturas da PM estão sem abastecimento de combustível há dois dias na capital

Convênio com empresa que permite abastecimento em postos parceiros deixou de funcionar no sábado (21). Segundo fonte do Mais Goiás, ordem é de que carros parem de rodar

Viaturas da Polícia Militar estão sem combustível desde o último sábado (21). A ordem, de acordo fonte do Mais Goiás na corporação, é de que os carros não saiam dos batalhões ou para que  permaneçam parados onde estiverem. Segundo o policial, o problema afeta, pelo menos, todas as viaturas da capital, cerca de 500. O abastecimento dos veículos é feito em postos de combustíveis e são possibilitados por meio de convênio da força policial com a empresa Vale Card.

“Desde sábado, o sistema que opera os abastecimentos em postos conveniados não funciona. Os cartões não estão passando. Quem abasteceu no sábado encheu o tanque, quem não o fez, está quase sem combustível. Todas as viaturas estão na reserva.  A recomendação dos superiores é de não rodar”. De acordo com o PM, chefe de transportes de um dos batalhões afirmou hoje que não há prazo para normalização do abastecimento.

Convênio da PM com empresa que opera abastecimentos não está funcionando (Foto: Reprodução)

Conforme explica o agente, o policiamento ostensivo da capital ficarão comprometidos. Áreas de grande movimentação de pessoas, como Rua 44, Parque Flamboyant e Avenida Rio Verde poderão ficar sem ronda por tempo indeterminado.

“Se tiver alguma ocorrência que necessite de acompanhamento, não tem jeito. Minha viatura está a menos de um quarto da capacidade. Mandaram a gente ficar parado na rua ou nos batalhões”.

Segundo a fonte, as causas do problema são desconhecidas. No entanto, ele arrisca um palpite. “Pode ser que não tenham pago ou não tenham renovado o convênio”.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que nenhuma viatura deixou de realizar patrulhamentos por falta de combustível. “Todas as operações policiais programadas foram executadas. Houve um problema no sistema operacional que já foi regularizado”, diz o texto.