Vídeo mostra que mulheres monitoraram joalheria antes de assalto no Shopping Flamboyant, em Goiânia
Câmeras de segurança do shopping também registraram visitas diárias de integrantes da quadrilha ao centro comercial
Um vídeo obtido com exclusividade pelo Mais Goiás mostra uma mulher monitorando a joalheria que foi assaltada no Shopping Flamboyant, em Goiânia, na noite de sábado (26). O conteúdo estava no celular de um dos cinco criminosos mortos no confronto com a Polícia Militar, em Senador Canedo, no domingo (27). Câmeras de segurança do centro comercial também registraram visitas diárias de integrantes da quadrilha ao local.
No vídeo do celular apreendido, uma mulher aparece filmando a movimentação de pessoas no shopping. As imagens mostram também a porta da joalheria e o segurança, de terno, nas proximidades, do outro lado do corredor. “Alá, ele tá lá daquele lado, e a porta tá assim”, diz.
A mulher que gravou o vídeo foi presa junto com outra suspeita, na mesma casa onde aconteceu a troca de tiros. As duas jovens, de 20 e 24 anos, residem em São Paulo. De acordo com a PM, pelo menos quatro dos cinco criminosos também são oriundos da capital paulista e vieram a Goiânia exclusivamente para assaltar a joalheria.
Na empreitada criminosa, eles teriam contado com o apoio de um goiano, morador de Senador Canedo, que também acabou morto após a troca de tiros com militares do Grupamento de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro), da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (Rotam), e da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) de Aparecida de Goiânia.
Grupo esteve até quatro vezes no mesmo dia antes do roubo no Flamboyant
Após o roubo e o confronto, a equipe de segurança do Flamboyant descobriu que os assaltantes fizeram visitas diárias ao shopping. Nos últimos 10 dias, inclusive, alguns deles estiveram no centro comercial quatro vezes em um único dia.
Na casa onde aconteceu o confronto no domingo, que fica em uma região de chácaras em Senador Canedo, os policiais recuperaram todos os 80 relógios de luxo, 74 deles da marca Rolex, e cinco canetas. Os produtos estão avaliados em mais de R$ 5 milhões.
Três carros usados pela quadrilha, três pistolas e dois revólveres também foram apreendidos. A PM não divulgou nomes, nem idades dos cinco mortos, mas afirmou que eles já teriam praticado esse mesmo tipo de crime em Minas Gerais e no interior de São Paulo.