Vídeo mostra tiros que mataram policial penal após briga de bar na Vila Nova
Câmeras de segurança do prédio onde morava o policial penal Weder Nunes de Paula, 54…
Câmeras de segurança do prédio onde morava o policial penal Weder Nunes de Paula, 54 anos, registraram a ação da Polícia Militar (PM) no último domingo (11), a qual decorreu de uma briga de bar no Setor Leste Vila Nova. No vídeo é possível ver desde a chegada dos PMs no local até ao os tiros que atingiram Weder onde morava. Ele acabou morto.
Tudo aconteceu depois que o agente penal se envolveu em uma confusão com cliente de um bar que frequentava no mencionado bairro. Com o desentendimento, Weder acabou efetuando disparo contra a perna da vítima. Depois, o suspeito foi para casa. Ele, que trabalhava no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, estava afastado do serviço por apresentar transtornos psicológicos.
O homem baleado no bar não teve o nome ou a idade revelados.
A gravação mostra o policial chegando no apartamento onde morava, acompanhado de outra pessoa. Ele deixa a porta aberta. Às 18h11, três policiais do Grupamento de Intervenção Rápida e Ostensiva (Giro) chegam no prédio e entram no local junto com um morador.
Às 18h13 os militares chegam no hall do apartamento de Weder, no primeiro andar. Com a porta ainda aberta, eles entram no apartamento. Às 18h14 mais cinco policiais militares entram no prédio, e dois ficam do lado de fora aguardando.
Às 18h15 a equipe do Giro sai do apartamento e se posiciona no hall. Com as armas em punho, os oito policiais parecem conversar com Weder, que permanece dentro do apartamento. É possível ver que Weder também está segurando uma arma.
Às 18h20 chegam mais dois policiais, totalizando dez militares no hall. Após cerca de oito minutos de conversa, dois tiros foram disparados.
Investigação
Em nota, a PM disse que o policial penal “resistiu, sacou a pistola, momento no qual foi atingido por disparos de arma de fogo”. A corporação acrescenta que o fato será apurado.
A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), disse que “foi determinada a apuração do fato pela Corregedoria Setorial da instituição para as averiguações necessárias que o caso requer”.
Segundo o Sindicato dos Servidores do Sistema de Execução Penal do Estado de Goiás (Sinsep), a arma utilizada por Weder era particular, pois a arma da instituição foi confiscada pela corregedoria quando o policial foi afastado do trabalho, há cerca de um ano.
O caso está sendo investigado pela Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH).