Prefeitura retira mais de 200 toneladas de lixo de terreno particular em Aparecida (GO)
Entre o material retirado havia plástico, papel, pedaços de eletrônicos e outros materiais, que estavam acumulados sem nenhuma organização
A coordenação de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal da Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia retirou 208 toneladas de materiais recicláveis estocados de forma irregular em um terreno particular do Setor Santa Luzia. O acúmulo de material causava transtornos na vizinhança.
Somente na terça-feira (12), foram mais de 20 caminhões de lixo retirados do local, o que dá cerca de 160 toneladas de material. Já nesta quarta-feira (13) foram seis caminhões de lixo, o que dá cerca de 48 toneladas.
Para limpeza do terreno, que fica na Avenida W-7, a prefeitura precisou utilizar quatro caminhões, uma pá mecânica e empregados mais de 10 servidores. A operação começou por volta das 8h e se estendeu durante todo dia. O material recolhido foi encaminhado para o Aterro Sanitário Municipal onde receberá tratamento e destinação conforme prevê a legislação.
Entre o lixo retirado havia plástico, papel, pedaços de eletrônicos e outros materiais, que estavam acumulados sem nenhuma organização ao longo dos últimos quatro anos. O locador do terreno informou ao proprietário que iria trabalhar com reciclagem no local, mas na verdade apenas acumulava o que já não era interessante reciclar.
Denúncias
“Recebemos mais de 15 denúncias em relação a este terreno, os vizinhos já não suportavam a situação. No período chuvoso, o material acumula muita água dando origem a focos do mosquito Aedes aegypti. Esse montante também serve de abrigo para insetos e roedores”, explica o coordenador de Vigilância Ambiental, Flávio Ned.
Ainda de acordo com levantamento dos agentes de vigilância em saúde, o responsável pelo acumulo do material já teria alugado outro terreno no mesmo bairro onde também está acumulando “lixo”.
Descarte irregular
Esse tipo de situação não é incomum. O Mais Goiás já mostrou que Aparecida gasta cerca de R$ 10 milhões por ano com descarte irregular de resíduos. São mais de 4 mil toneladas de resíduos recolhidos por mês e o material descartado vem tanto da própria cidade, quanto de municípios vizinhos.