Vigilante que atuava na UFG é preso com drogas, armas e kit rajada no Novo Mundo
Registros da PM apontam que homem confessou vender drogas em seu local de trabalho. Assessoria de comunicação da universidade destaca que ele era funcionário terceirizado
Dois homens, um deles vigilante que atuava na Universidade Federal de Goiás (UFG), foram presos em flagrante por tráfico de drogas no Jardim Novo Mundo, região Leste da capital. O caso ocorreu na noite de sexta-feira (10). Segundo registro da Polícia Militar, eles estavam com um total de 4 quilos de drogas, entre cocaína, crack, skunk, ecstasy e maconha, além de pistolas e um kit que permite converter as armas em submetralhadoras. Na ocasião, o vigilante teria confessado que vendia entorpecentes em seu local de trabalho, além de tentar usar a profissão para se desvencilhar da abordagem.
Policiais das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) patrulhavam o bairro quando suspeitaram de um homem que ocupava um Uno de cor branca. O rapaz estava com duas porções de cocaína e teria afirmado que fazia vendas de entorpecentes na UFG. Na busca veicular, duas pistolas 9mm – uma delas com kit rajada -, porção de crack e cerca de R$ 900 em dinheiro foram encontrados em um compartimento secreto.
L.B.D.S teria então confessado que havia mais drogas em sua casa, no Residencial Flor do Ipê 1. No local, policiais apreenderam mais uma porção de cocaína e R$ 1 em espécie.
Na sequência, a equipe se dirigiu com o vigilante para outro endereço, onde ele teria feito uma entrega de entorpecentes. Na casa, que fica no Bairro Santo Hilário, localizaram uma mochila preta com skunk, crack, cocaína, balança de precisão e plástico para embalagem.
No total foram apreendidos cerca de 2 quilos de cocaína, 500 gramas de crack, 500 gramas de skunk, 40 comprimidos de ecstasy, 1 quilo de maconha, duas armas de fogo, balança de precisão, materiais para embalagem e o Fiat Uno. Os suspeitos foram encaminhados à Central Geral de Flagrantes, da Polícia Civil.
UFG
Segundo o secretário de Promoção da Segurança de Direitos Humanos da UFG, Ricardo Barbosa, o vigilante compõe equipe da empresa terceirizada Gardiã e estava lotado no Campus Samambaia no período noturno. Conforme explica Barbosa, a universidade não faz parte da seleção e recrutamento de pessoal, função cumprida exclusivamente pela referida companhia de segurança. “A universidade não está funcionando no horário que ele trabalhava, então, ele não se encontrava com a comunidade acadêmica. Vamos contatar a empresa para que os devidos procedimentos administrativos sejam adotados”.
O Mais Goiás tenta contato com a Guardiã.