CRIME EM 2018

Vigilante que executou colega em Itumbiara morre vítima da Covid-19

Wallas Gomes de Lima, que em fevereiro havia sido condenado a 17 anos de prisão, estava internado em um hospital da cidade

Wallas Gomes de Lima, que em fevereiro havia sido condenado a 17 anos de prisão, estava internado em um hospital da cidade (Foto: divulgação/PC)

O vigilante que em 2018 executou um colega de trabalho com um tiro na nuca na portaria de um condomínio em Itumbiara morreu na manhã de quinta-feira (1), em decorrência de complicações causadas pela Covid19. Wallas Gomes de Lima, de 31 anos, estava preso desde maio de 2019, e, em fevereiro deste ano, foi condenado a 17 anos de prisão pelo homicídio.

De acordo com nota encaminhada pela Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) à imprensa, o vigilante, que cumpria pena no Presídio de Sarandi, em Itumbiara, atualmente estava internado em uma unidade de saúde da cidade, onde acabou falecendo na manhã desta quinta-feira.

A DGAP afirma que não há surto de Covid19 no presídio e que todos os detentos que tiveram contato com Wallas Gomes já foram isolados e estão sendo monitorados.

Crime em 2018

A execução ocorrida na noite do dia 13 de outubro de 2018 ganhou repercussão nacional. Câmeras de segurança instaladas na entrada do condomínio de luxo onde autor e vítima trabalhavam mostram quando Wallas Gomes chega por trás de Guilherme Alves Pereira, de 23 anos, e encosta o revólver na nuca dele.

Após levantar os braços para cima, como sinal de que havia se rendido, Guilherme recebe um disparo à queima-roupa. Wallas fugiu do local em uma moto e só foi capturado no dia 20 de maio de 2019.

Desde então, ele estava preso. Pelo que apurou a polícia na época, o crime ocorreu depois que Guilherme chamou a atenção de Wallas por ele ter jogado uma bolinha de papel no chão.