Vítima de estupro coletivo em Caldas diz que vendeu celular que falou com os suspeitos

Vítima de estupro coletivo, que teria acontecido no dia 1 de janeiro, em Caldas Novas, diz ter vendido o celular que tinha conversas com suspeitos. Ela informou, também, não saber com quem está o aparelho telefônico, atualmente.

Em entrevista ao Mais Goiás, o delegado Gustavo Ferreira informou que a vítima foi intimada a comparecer na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Goiânia para que fosse feita, por meio da perícia, a extração das conversas com um dos investigados. Porém, a mulher disse que o vendeu. Outras diligências serão realizadas, segundo o delegado.

O exame de corpo de delito já foi realizado e os investigadores aguardam o resultado definitivo para fazer a apresentação do caso. Já os suspeitos foram ouvidos, negaram o crime e permanecem em liberdade.

Crime

Conforme o relato da Polícia Militar (PM), a mulher declarou que estava na região da piscina de um hotel em Caldas Novas, quando foi convidada pelos três suspeitos a ingerir bebidas alcoólicas em dos apartamentos do edifício, no Setor Turista II.

No documento, ela afirma que o trio colocou um líquido amarelo no copo dela e que, depois disso, não se lembra de mais nada. Depois do suposto abuso, a mulher diz ter acordado no apartamento dela, com hematomas pelo corpo e dores nas partes íntimas.