RELATO

Vítima de sequestro em Aparecida, cantor Dan Lellis desconfiou dos falsos policiais durante abordagem

Artista entrou no carro dos suspeitos após ser abordado em uma padaria e eles afirmarem que a caminhonete dele era clonada

Vítima de sequestro em Aparecida, cantor Dan Lellis desconfiou dos falsos policiais durante abordagem (Foto: Reprodução)

O cantor sertanejo que sofreu um sequestro-relâmpago no mês passado, em Aparecida de Goiânia, foi Danilo Oliveira Lellis, conhecido no meio artístico como Dan Lellis. Nesta quarta-feira (27), quatro homens foram presos suspeitos de envolvimento. Eles teriam se apresentado à vítima como policiais civis. O artista afirma que desconfiou dos suspeitos.

Pelas redes sociais, o músico explicou o caso. “Fiquem tranquilos quem gosta de mim, está tudo bem comigo e com a minha família. Esse episódio tem mais de um mês e demoraram a sair as notícias por causa da investigação”, diz em trecho de um storie no Instagram.

Vale citar, a abordagem ao cantor aconteceu no último dia 12 de agosto, durante o dia. Além de obrigarem a vítima a repassar R$ 15 mil, os falsos policiais também roubaram a camionete dele, avaliada em mais de R$ 250 mil. O veículo foi recuperado.

Mas ainda segundo ele, a situação poderia acontecer com qualquer um. “Há cerca de quatro meses comprei uma caminhonete e não transferi de início. (…) Pouco tempo depois fui abordado [pelos falsos policiais] na porta de um padaria e disseram que meu carro era clonado.” Ele afirma que ficou com medo e entrou no carro dos supostos policiais para ir à delegacia, “como qualquer pessoa faria. Se tivesse algum problema, resolveria”.

Ele cita que, após entrar no carro, uma série coisas fez ele desconfiar que os suspeitos não eram policiais. “Primeiro a extorsão. Queriam tirar dinheiro de mim. Eles também não se identificavam. Então, decidi pagar o que eles queriam para sair dali. Consegui arrumar o dinheiro, e eles me soltaram na T-7.” O cantor revela que, junto com o advogado, começaram a procurar informações junto a todas as delegacias, pois se a caminhonete estivesse irregular seria fácil de descobrir.

Foi então que eles procuraram a Polícia Civil, “que está com todos os detalhes e fez um trabalho exemplar. Não quero mais falar sobre isso, já passou”, finalizou Dan Lellis.