Sobe número de vítimas do policial indiciado por crimes sexuais em Rio Verde

Subiu para cinco o número de supostas vítimas do capitão da Polícia Militar (PM) indiciado por estupro de vulnerável e importunação sexual. A Polícia Civil o indiciou após ele chamar um adolescente de 12 anos para ir a um motel e passar a mão nas partes íntimas de um jovem de 18 anos. Além dos dois crimes, nesta quarta-feira (11), a polícia deu início a outros inquéritos policiais para investigar crimes praticados contra outras três vítimas.

À reportagem, Maurício Santana, delegado responsável pelo caso, informou que os três casos ainda são apurados pela Polícia Civil e que não há informações precisas sobre os supostos crimes em questão. O delegado, porém, revelou que as vítimas têm 8, 11 e 12 anos de idade.

O investigado trabalhava em um Colégio da Polícia Militar de Rio Verde. Segundo o delegado, os crimes pelos quais o policial vai responder não foram cometidos na unidade de ensino em que ele atuava e não têm nenhuma ligação com o local.

O Mais Goiás entrou em contato com a Polícia Militar em busca de posicionamento e aguarda retorno. A reportagem não conseguiu contato com a defesa do militar preso e indiciado. De toda forma, o espaço continua aberto para manifestações.

Capitão foi indiciado

De acordo com o delegado Carlos Roberto Batista, o encontro do militar com o adolescente e o primo dele, de 18 anos, um dia antes da prisão não foi o primeiro. Em maio deste ano, o homem viu o garoto de 12 anos em um clube da cidade. À Polícia, a mãe do menino contou que o policial se aproximou do seu filho dentro de uma piscina e passou a mão nas partes íntimas do garoto.

As apurações tiveram início após denúncia da mãe do adolescente. A Polícia Civil informou que, após o episódio ocorrido no clube, o militar encontrou a vítima novamente em julho. Na ocasião, o primo do adolescente, um jovem de 18 anos, estava presente.

O capitão teria abordado o primo mais velho dentro do banheiro e disse que queria “ficar” com ele. O jovem, então, pegou o telefone do militar para “saber qual era a intenção dele”.

A Polícia Civil revelou, também, que o pai do menino passou a trocar mensagens no lugar do filho para marcar um suposto encontro com o militar em um posto de gasolina de Rio Verde. A polícia foi acionada e o militar foi preso em flagrante.