Youtuber conhecido por abordagem da PM é suspeito de agredir síndico em Cidade Ocidental

O youtuber Filipe Ferreira Oliveira, que em 2021 ficou conhecido nacionalmente após uma abordagem da Polícia Militar (PM), é suspeito de agredir o síndico do condomínio Novo Horizonte, em Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal. O caso ocorreu na última sexta-feira (19). O caso é investigado.

A confusão começou quando Filipe Ferreira pediu para reconfigurar um controle da portaria. O síndico negou o pedido, pois o youtuber não mora mais no local. Filipe, então, pediu para o síndico ligar para a Polícia. Minutos depois, o jovem fugiu do local e voltou com um amigo, dando início às agressões.

O 33º Batalhão da PM foi acionado, mas os suspeitos fugiram. Segundo a PM, o caso foi encaminhado para a delegacia da cidade.

Uma câmera de segurança registrou o fato. Nas imagens, é possível ver uma parte das agressões e o momento quando o síndico é agredido com socos e pontapés.

A vítima registrou boletim de ocorrência por lesão corporal. Ele teria dito que o youtuber não mora no condomínio há dois anos, mas usa a antiga casa com frequência por estar vazia.

O Mais Goiás tenta localizar Filipe Ferreira Oliveira para se manifestar sobre o caso, mas ainda não obteve sucesso. Espaço segue aberto.

Relembre abordagem da PM ao youtuber

Filipe Ferreira ganhou notoriedade nacional em 28 maio de 2021. O jovem gravava um vídeo realizando manobras de bicicleta para seu canal no Youtube, quando foi parado pelos militares. Na ocasião, o homem foi algemado e teve uma arma de fogo apontada para si.

Imagens feitas pelo youtuber mostram quando uma viatura da PM surge no local em que o jovem estava. Um dos policiais desce do carro e grita ordenando que o homem se afaste. Filipe, então, questiona a abordagem do policial, momento em que o militar saca uma arma.

A abordagem foi repudiada por vários internautas, incluindo famosos como o cantor Thiaguinho, a apresentadora Fernanda Lima, os atores Babu Santana, Bianca Bin e Maria Boop.

O caso foi parar na Justiça, que entendeu não haver excesso ou abuso de autoridade por parte dos PMs e arquivou o processo.