Cuidados

Zoológico de Goiânia adota ações para diminuir o calor dos animais

Banho de mangueira, picolés e até aspersão de água são disponibilizados para refrescar os moradores do zoo

Goiás tem enfrentado dias de temperaturas muito elevadas e baixa umidade do ar. Suportar esse ‘calorão’, não está fácil para ninguém. Pensando nisso, o Zoológico de Goiânia (Zoo) adotou medidas para ajudar os animais a se refrescarem. Banho de mangueira, picolés e até aspersão de água são disponibilizados para os moradores do zoo para tentar diminuir o calor.

Segundo a supervisora técnica do parque, Rita Figueiredo, os animais continuam com a alimentação tradicional normalmente, mas foi acrescentada opções mais refrescantes à dieta dos bichos. Picolés de frutas, carne e sangue são confeccionados no próprio parque e incluídos até três vezes na semana. Eles são servidos no período mais quente do dia.

“Todo ano a gente tem essa preocupação com a questão do calor. A gente sofre mais com as altas temperaturas, mas os animais também! A gente oferece picolés de fruta para o urso e para alguns primatas, picolés de sangue e carne para os carnívoros. Tudo é feito aqui mesmo no zoológico”, explica.

(Foto: Divulgação/Prefeitura de Goiânia)

Alguns recintos do parque, como o corredor das feras, estão adaptados com aspersores de água para umedecer o ambiente e caso o animal queira, ele pode aproveitar a oportunidade para ficar debaixo da água e se refrescar. Uma outra alternativa especifica é o banho de mangueira, mas este benefício é apenas para o urso. Devido a quantidade de pelos, ele precisa de um cuidado especial.

“O mais importante é fazer com que a sensação térmica nos recintos seja mais fresca e úmida devido às altas temperaturas”, explica.

Segundo Rita, essas ações trazem inúmeros benefícios como “treino do faro, habilidade de retirar os alimentos dos obstáculos e o fato de movimentar, gastar energia em prol da alimentação”.

Dentre todos os animais do parque, o urso, alguns primatas, algumas serpentes e os mamíferos, são os que sentem mais o impacto das altas temperaturas e do tempo seco. E como ainda falta um bom tempo para as chuvas ajudarem a baixar a temperatura, é necessário que os funcionários do parque tenham cuidado redobrado com os moradores do zoo.

“Os tratadores estão sempre acompanhados de algum técnico para avaliar se os animais estão lidando bem com o clima ou se estão se sentindo mal com o calor”, explica.

* Thaynara da Cunha é integrante do programa de estágio do convênio entre Ciee e Mais Goiás, sob orientação de Thaís Lobo