Zoológico de Goiânia inicia obra em lago que abriga peixes de até 43 quilos
A Prefeitura de Goiânia iniciou, há cerca de 10 dias, um processo de desassoreamento do…
A Prefeitura de Goiânia iniciou, há cerca de 10 dias, um processo de desassoreamento do lago principal dos primatas no Parque Zoológico, obra que consiste em esvaziar o lago para retirar o excesso de lama e reestruturá-lo. Segundo a Agência de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul), os animais foram remanejados temporariamente para um lago em outra parte do zoológico e, nesse processo, os agentes envolvidos na obra recolheram peixes pesando até 43 quilos.
Ao Mais Goiás, o presidente da Agetul, Valdery Júnior, explica que a obra é feita em parceria com a Escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás (UFG) e deve durar no máximo 90 dias, não implicando no fechamento do zoológico e nem na obstrução de passagens no interior do parque.
O desassoreamento, segundo ele, é necessário para retirar o excesso de lama resultante da água da chuva que desce para o lago vinda de setores vizinhos, o que faz com que ele perca a profundidade. Além da reestruturação do lago, Valdery adianta que as ilhas dos macacos também devem ser reconstruídas.
Ainda conforme o presidente, na terça-feira (25), foram remanejados seis primatas de um grupo de macacos-aranha-de-cara-branca, três de um grupo de macacos-aranha-de-cara-preta, dois babuínos-verdes, um babuíno-sagrado e dois macacos siamangs. Peixes foram cinco tambaquis e 62 tracajas.
Durante a transferência para o lago 2, na parte de cima do zoológico, os agentes da obra recolheram peixes que estão há décadas no local e atingiram dimensões impressionantes. “Há cinco tambaquis que estão lá há mais de 20 anos. Um deles pesou 43 quilos”, informou o presidente da Agetul.
Valdery destacou que todo o procedimento é feito com auxílio de membros da Escola de Veterinária da UFG e da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma).