Alcides reforça que não participará de debates e critica adversários: “um não conhece a cidade, o outro é fake”

O deputado federal professor Alcides Ribeiro (PL), candidato à Prefeitura de Aparecida, reforçou à coluna, em entrevista nesta quinta-feira (19), que não irá participar de nenhum debate programado nas eleições municipais deste ano, além de limitar a entrevista a alguns poucos veículos de comunicação. Também vai focar nas ações de sua campanha na rua até o fim do pleito e disse que aperta a mão de aproximadamente 2 mil pessoas por noite.

“Eu não estou preocupado em debater com dois candidatos que vivem me batendo noite e dia. Um não conhece a cidade, nem reside aqui. Também não vou debater com o candidato fake news”, destacou à coluna. Ele também afirma que tomou a decisão de participar de poucas entrevistas.

“Eu dou entrevista para alguns canais de televisão, alguns canais de internet, e para algumas emissoras de rádio que realmente eu vejo que fazem um trabalho sério. Aqueles que eu não considero como sério, eu não falo”, pontuou.

Questionado se, caso fosse eleito, manteria a mesma atitude diante do relacionamento com a imprensa, Alcides negou. “Agora, depois da eleição, eu sou o prefeito da cidade. Vou receber a imprensa sem nenhum problema”, pontuou. “Trata-se da estratégia adotada para a eleição”, reforçando a crítica aos candidatos. “Um é fake e o outro mudou o título de eleitor no último dia disponível”. 

Seus adversários, o ex-deputado federal Leandro Vilela (MDB) e o vereador Willian Panda (PSB), têm reiteradamente conduzido críticas ao fato de Alcides não ir a debates e evitar conceder entrevistas. Nas contas da assessoria do emedebista, por exemplo, até o momento em que Alcides concedeu essa entrevista, ele teria recusado mais de 44 convites para falar com jornalistas.

Alcides, no entanto, diz que não se incomoda e pontua que a crítica do adversário não vai pautar sua eleição. “Eles não vão pautar o trabalho que tenho feito. Meu diálogo é com o povo. Eu faço mais ou menos, durante o período noturno, eu aperto a mão de aproximadamente 2 mil pessoas, todo dia, conversando com eles diretamente. É esse que é o meu objetivo. Conhecer os problemas de cada um”, concluiu.