COLUNA DO DOMINGOS KETELBEY

Após admitir erro no registro de candidatura, Fred Rodrigues corrige escolaridade no TREGO

A alteração veio após questionamentos sobre a formação acadêmica do candidato, com a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) confirmando que ele não havia concluído o curso de Direito

Fred Rodrigues, candidato a Prefeitura de Goiânia (Foto: Divulgação)

O Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) acatou nesta quarta-feira (23) o pedido do candidato à Prefeitura de Goiânia, o ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL), para alterar a informação sobre sua escolaridade no registro de candidatura. A decisão foi proferida pelo juiz Fernando Cesar Rodrigues Salgado, da 136ª Zona Eleitoral, que deferiu a solicitação após a correção dos dados pela equipe jurídica de Fred.

A alteração veio após questionamentos sobre a formação acadêmica do candidato, com a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) confirmando que ele não havia concluído o curso de Direito. Fred havia declarado no registro de candidatura ser bacharel em Direito, mas reconheceu o erro e solicitou a retificação, informando que possui ensino superior incompleto.

No despacho, o juiz destacou que a solicitação atendeu aos requisitos estabelecidos pela Resolução TSE nº 23.609/19, autorizando a alteração no cadastro do candidato. “Considerando que o requisito estabelecido no art. 27, inciso IV da Resolução TSE nº 23.609/19 foi cumprido, defiro a alteração solicitada”, afirmou o magistrado.

À coluna, Fred Rodrigues declarou com exclusividade que a falha foi cometida por sua equipe jurídica e que nunca se apresentou como bacharel ou advogado publicamente. Ele também reiterou que todas as disciplinas do curso de Direito foram concluídas, mas optou por não seguir a carreira jurídica, faltando apenas a conclusão das horas complementares exigidas para a colação de grau. Contudo, num debate promovido pela TV Record, disse após questionamento de Mabel, disse que era formado e que “subiria a grade curricular completa no curso de direito da PUC”.

O texto desta coluna não reflete a posição do Mais Goiás.