Candidato a prefeito de Goiânia quer remover estátuas que façam referência a “racistas e fascistas”
O objetivo, de acordo com o seu Plano de Governo, é “garantir que as homenagens sejam feitas apenas a defensores do povo”
Conhecido por sua trajetória em defesa aos direitos humanos e militância em movimento sociais, o professor Pantaleão, da Unidade Popular, tenta chegar pela segunda vez ao Paço Municipal e registrou em seu Plano de Governo, propostas, no mínimo ousadas – para não dizer inusitadas – em relação à segurança pública que vão desde a mudança de nomes de ruas e a extinção da Ronda Ostensiva Municipal (Romu).
Uma das propostas de Pantaleão é a remoção de estátuas e a mudança de nomes de ruas e praças que fazem referência a figuras históricas identificadas como racistas ou fascistas. O objetivo, de acordo com o seu Plano de Governo, é “garantir que as homenagens sejam feitas apenas a defensores do povo”.
O plano prevê a desmilitarização da Guarda Municipal de Goiânia, com uma completa reestruturação do órgão. Pantaleão propõe que a nova Guarda Civil Metropolitana tenha como foco a atuação comunitária, visando à proteção e defesa da população de maneira mais próxima e menos repressiva, distanciando-se da estrutura atualmente inspirada na Polícia Militar.
Outra medida presente no Plano de Governo é a extinção da Ronda Ostensiva Municipal (ROMU). Os agentes dessa unidade seriam integrados à Guarda Civil Metropolitana (GCM), com unificação de funções e símbolos, utilizando exclusivamente o brasão do Governo Municipal para evitar subdivisões internas.
Pantaleão propõe ainda a criação de uma Secretaria de Segurança Pública Municipal, que teria a responsabilidade de coordenar as políticas de segurança sob a nova abordagem defendida em seu plano. De acordo com o documento, a pasta visaria dar mais autonomia ao município na gestão da segurança pública.