COLUNA DO DOMINGOS KETELBEY

Gilsão Meu Povo será o próximo presidente da Câmara de Aparecida

Apenas dois vereadores ainda não declararam apoio ao nome do emedebista

Foto da reunião que fechou o apoio de 25 vereadores a Gilsão Meu Povo (Foto: Divulgação)

Uma reunião realizada na manhã desta sexta-feira (27) selou o apoio de 23 dos 25 vereadores a Gilsão Meu Povo (MDB), garantindo maioria expressiva para suceder André Fortaleza (PL) no comando do Legislativo municipal. Gilsão conseguiu uma aliança expressiva com parlamentares de diferentes colorações partidárias: do PT ao PL. A articulação praticamente sacramenta a eleição do emedebista para o comando do legislativo no próximo biênio (2025-2027).

A articulação de Gilsão neutralizou tentativas de formação de outras candidaturas, lideradas pelos vereadores Tatá Teixeira (União) e André Fortaleza (PL), que não obtiveram apoio suficiente para a disputa. Tatá tinha aproximadamente dez entusiastas de sua candidatura, como a vereadora Camila Rosa, que acabou se juntando ao emedebista.

Já Fortaleza apostava no diálogo com o ex-prefeito Gustavo Mendanha (MDB) e o diplomado, Leandro Vilela (MDB) para reverter o jogo e buscar a reeleição. Em vão. Fora dos ares emedebistas e na sigla liberal, André ficou isolado no jogo e perdeu a força necessária para ser reeleito.

Os dois – Tatá e Fortaleza – foram os únicos que ainda não declararam apoio público à candidatura de Gilsão, mas também não apresentam força suficiente para viabilizar uma alternativa.

Embora a presidência pareça definida, a composição da mesa diretora ainda está em aberto, com diversas articulações em curso. Para a primeira vice-presidência, surgem como possíveis candidatos tanto Tatá Teixeira como André Fortaleza. Nos bastidores, vereadores que a coluna ouviu, afirmam que apesar de ambos não reúnirem a devida força para encabeçar uma candidatura, são nomes de respeito dentro do legislativo aparecidense e por isso, devem ser reconhecidos.

Para além da dupla, outros nomes surgem com força: Felipe Cortez (PL), Rogério Almeida (MDB), Isaac Martins (União), Gleison Flávio (PL) e Wegney Costa (PDT). A expectativa é que as negociações para os demais cargos da mesa diretora sejam concluídas até o final de dezembro, antes da posse na próxima quarta-feira (1º).