COLUNA DO DOMINGOS KETELBEY

Márcio Corrêa lidera doações recebidas em Anápolis, mas arrecada além do permitido

Candidata apoiada por Caiado e Antônio Gomide aparecem em segundo e terceiro lugar no 'ranking' de arrecadação

Corrêa lidera arrecadação em Anápolis (Foto: Divulgação)

Suplente de deputado federal, o representante do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na disputa à Prefeitura de Anápolis, Márcio Corrêa (PL), lidera a arrecadação na campanha, acumulando até o momento R$ 980.080,00 em doações. Esse valor já supera o limite de gastos estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para o município, que é de R$ 859.449,32. Os dados foram consultados pela coluna nesta segunda-feira (23).

A maior parte dos recursos de Corrêa veio do diretório nacional do PL, que contribuiu com R$ 700.000, além de R$ 267.500 do diretório estadual do partido. O próprio candidato também doou R$ 5.000 para sua campanha. O candidato tem polarizado a disputa contra o deputado estadual Antônio Gomide (PT).

Corrêa desponta como o candidato com o maior montante arrecadado, ultrapassando rivais de peso, como o a candidata apoiada pelo governador Ronaldo Caiado (UB) e pelo atual prefeito Roberto Naves (Republicanos), Eerizania Freitas e o ex-prefeito e deputado estadual Antônio Gomide (PT), que arrecadou R$ 788.702,53, grande parte proveniente do PT Nacional (R$ 400.000) e do diretório estadual do seu partido (R$ 372.535). Gomide também fez uma doação pessoal de R$ 10.000.

Eerizania Freitas, por sinal, aparece na segunda colocação entre aqueles que mais receberam doações, com uma arrecadação total de R$ 836.300. O diretório goiano do União Brasil injetou R$ 831.300 em sua campanha, e a primeira-dama de Anápolis, Vivian Naves, também contribuiu com R$ 5.000.

Já Hélio da Apae (PSDB) conta com R$ 600.000, que foram recebidos pelo diretório nacional do PSDB Nacional. enquanto o candidato do Partido da Mulher Brasileira, José de Lima arrecadou R$ 13.500, sendo a maior parte (R$ 11.500) uma contribuição própria.

As opiniões contidas nesta coluna, não necessariamente refletem o posicionamento do Mais Goiás.