Olavo Noleto vê polarização entre Adriana e Mabel e minimiza Fred: “Vai ter que remar muito”
Um dos principais articuladores da campanha petista, Olavo ainda criticou falta de propostas dos candidatos de direita
Um dos principais aliados da deputada federal Adriana Accorsi (PT) em sua campanha à Prefeitura de Goiânia, o secretário-executivo do Ministério das Relações Institucionais, Olavo Noleto (PT), destacou em entrevista à coluna que a polarização entre a candidata petista e o ex-deputado federal Sandro Mabel (UB) está se consolidando. De acordo com ele, ambos devem avançar para o segundo turno, onde haverá um confronto direto entre os dois projetos.
Noleto também minimizou o crescimento de Fred Rodrigues (PL) nas pesquisas de intenção de voto. “Para nós, ele não existe. Ele vai ter que remar muito ainda”, afirmou. O ex-deputado estadual tem o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e vem melhorando seu desempenho eleitoral.
“Todas as pesquisas qualitativas e quantitativas mostram que o eleitor está se decidindo agora e que a disputa está polarizada entre Adriana e Sandro Mabel. Queremos essa polarização, o voto e o apoio. Adriana está preparada para vencer as eleições. Ela mostrou que tem preparo e muitas propostas”, destacou Noleto.
Apesar do índice de rejeição de Adriana ser considerado elevado, o aliado da petista afirmou que isso não será um empecilho para o avanço da campanha no segundo turno. “A rejeição não impede a vitória. O importante é confrontar os projetos. É verdade que, a cada eleição, o repertório de ataques da direita aumenta, e o desafio da esquerda é politizar o debate, educar e esclarecer”, ponderou.
Noleto também reforçou que Adriana Accorsi continuará mantendo uma postura de apresentação de propostas, provocando os adversários por, supostamente, não oferecerem soluções concretas para os problemas de Goiânia.
“A Adriana honra a esquerda porque ela traz projetos concretos, tem uma visão de mundo voltada para cuidar das pessoas. Qual é a visão da direita? Que eles apresentem algum projeto, porque só dizer que o PT não presta é muito pobre e imbecil”, criticou. “Infelizmente, vemos candidaturas que se limitam a ser anti-PT, sem apresentar ideias. Se esses candidatos são anti-PT, isso só prova o quanto somos bons, porque eles são horrorosos”, completou.