COLUNA DO DOMINGOS KETELBEY

Partidos negam fraude na cota de gênero e defendem legalidade das chapas em Goiânia

Eles mostram confiança na Justiça Eleitoral que os quadros serão mantidos

Fachada da Câmara de Goiânia (Foto: Divulgação)

Após denúncias de supostas irregularidades no cumprimento da cota de gênero nas eleições de 2024 em Goiânia reveladas por esta coluna nesta quinta-feira (19), os partidos Democracia Cristã (DC), Mobiliza e PDT apresentaram suas defesas e reafirmaram confiança na Justiça Eleitoral. As ações judiciais questionam a inclusão de candidaturas femininas fictícias para atender à exigência legal de 30% de participação de mulheres nas chapas proporcionais. Representantes do PRTB não foram encontrados.

O presidente municipal do DC, coronel Viveiros, que viu seu partido ser acusado de candidatura fictícia e recebeu apenas 3 votos, negou qualquer irregularidade, afirmando que o partido atuou dentro das normas. 

“Ela não foi candidata por não ter se desincompatibilizado de suas funções públicas. O partido avisou a candidata que ela não seria candidata e não fez material e nem doação de fundo de campanhas”, explicou. Viveiros destacou ainda que o DC cumpriu a cota de gênero, registrando duas candidatas a mais do que o mínimo exigido por lei.

O secretário-geral do Mobiliza, Rodrigo Mello, afirmou que o partido tomou conhecimento da ação e que irá apresentar defesa no momento oportuno. “Durante todo o processo eleitoral, cumprimos integralmente o que diz a lei”, garantiu. Mello também destacou que o Mobiliza não está envolvido em ações contra a cota de gênero e expressou otimismo quanto a possíveis mudanças no coeficiente eleitoral. 

O presidente municipal do PDT, Dr. Rui, declarou que a chapa do partido foi formada e registrada dentro da legalidade. “Disponibilizamos todo o apoio e estrutura partidária a todos os candidatos, que se empenharam em suas campanhas conforme as normas legais”, afirmou. Ele reforçou que o partido está confiante na Justiça para esclarecer os questionamentos.