COLUNA DO DOMINGOS KETELBEY

Tatá recua, ignora Gilsão e cita Camila e Arnaldo como alternativas à presidência da Câmara

Vereador eleito anunciou recuo na disputa da Câmara dos Vereadores de Aparecida

Tatá Teixeira durante campanha eleitoral, ao lado de Gilsão Meu Povo, até então seu principal adversário na disputa (Foto: Divulgação)

O vereador eleito por Aparecida de Goiânia, Tatá Teixeira (UB), decidiu recuar da disputa à presidência da Câmara dos Vereadores do município. A decisão, de acordo com comunicado do próprio parlamentar, se dá para que o prefeito eleito Leandro Vilela (MDB), “tenha um ambiente político favorável para concentrar seus esforços na transição do governo”.

Tatá tinha como principal adversário, o vereador reeleito por Aparecida de Goiânia, Gilsão Meu Povo (MDB), que de acordo com levantamento da coluna tem o apoio de dez parlamentares. Até a próxima sexta-feira (29), contudo, ele deve obter mais três declarações favoráveis ao seu nome, o que faria com que seu projeto tivesse ampla maioria na disputa. 

Contudo, Tatá não cita Gilsão que também pertence a base de Leandro. Ao contrário, pontua que um nome deve ser escolhido junto ao grupo que estava o apoiando e cita outros dois parlamentares. “Embora meu nome seja apontado como uma das principais opções para liderar a Câmara, a escolha final será feita de forma colegiada, podendo incluir outros nomes, como Camila Rosa (UB) ou Arnaldo Leite (MDB)”, destacou. 

Ele completa destacando que o grupo tomará a decisão com “maturidade política”. “Nosso grupo tem demonstrado maturidade política na busca por uma unidade que fortaleça a base de sustentação do prefeito no Legislativo”, salientou. A coluna tentou contato com Tatá para comentar a decisão, mas não obteve retorno. Em uma disputa embolada, Tatá também tinha o apoio de aproximadamente dez parlamentares. 

Além de Gilsão, o atual presidente da Câmara dos Vereadores, André Fortaleza (PL), também articula meios para conseguir força para a reeleição. Entretanto, ao sair do ninho emedebista e migrar para o grupo que apoiou o deputado federal professor Alcides Ribeiro (PL), derrotado nas eleições, acabou perdendo força.