Por um mundo com menos “espera que ele vem” e mais “Estou chegando ai”

Eu não sei quando foi que virou regra que todo mundo teria que ensinar a todos que orgulho era melhor que companhia. Não faço idéia de quando surgiu o “não procure. Espere que ele (a) venha atrás”, mas, sinceramente, maldigo esse dia mesmo sem saber quando ele nasceu.

A vida acontece agora e não é feiura ou humilhação alguma ir atrás do que ou quem você gosta ou quer.

Somos uma geração que morre de medo de lidar com o não, nos esquecendo que é a partir dele que nascem todos os sim’s.

Somos tão imediatistas e ao mesmo tempo, tão orgulhosos, que traçamos planos para que precisem de nós só para termos o gostinho de dizer não, quando por tantas vezes, suspiramos pra dizer sim. Somos a contradição em carne e osso. Perdemos noites pelo que queremos, mas não procuramos por medo da rejeição. Fazemos mil e um planos para o trabalho dos sonhos, mas não nos capacitamos para alcançá-lo, ficamos até 3 horas da manhã pensando em Amsterdã, mas não temos coragem de poupar míseros cem reais por mês para realizar o que queremos. Queremos abraços apertados, mas somos, na maioria das vezes, incapazes de irmos atrás e dizer: Vim te ver porque estou morrendo de saudade de você!

Queremos a sensação de sermos especiais, mas nós mesmos não nos tratamos como tais. Não nos damos como merecemos não nos damos à oportunidade de termos o que queremos, por medo, por orgulho, e ficamos a espera do momento certo que nunca vem, da ligação que nunca chega, da promoção louca de viagem que nunca aparece no site.

O tempo é agora.

Arrisque mais nãos. São eles que construirão seu caminho de encontro ao sim.