ARTE E CULTURA

25º Salão Anapolino de Arte divulga lista com artistas premiados

Para a edição deste ano, o salão contou com premiação total de R$ 70 mil, distribuída entre três categorias

(Foto: Reprodução/ Agência Cora Coralina de Notícias)

Com o objetivo de divulgar e valorizar as artes visuais no Centro-Oeste, bem como funcionar como uma ferramenta de fomento à cultura, o concurso Salão Anapolino de Arte chega em sua 25ª edição. O evento conta com premiação que soma 70 mil reais, que será distribuída aos ganhadores das principais categorias.

Ao todo, foram 20 participantes da categoria principal, que é a Mostra Nacional, e destes, foram escolhidos os artistas Eneida Sanches, Renata Felinto e Xadalu Tupã Jekupé, que levam para casa as premiações de maior valor.

Os nomes foram definidos pela comissão de premiação do evento, formada por Claudinei Roberto da Silva, Samantha Moreira e Vania Leal, profissionais reconhecidos no cenário das artes visuais. Para isso, a avaliação dos organizadores levou em consideração a diversidade cultural – principal marca da categoria.

Os prêmios foram divididos entre a Mostra Nacional (três prêmios de R$ 10 mil), Fomento à Produção Anapolina (quatro prêmios de R$ 2.500,00) e Artista Convidado (um prêmio de R$ 10 mil). Além disso, todos os 20 artistas selecionados também recebem o incentivo de mil reais.

Nas edições anteriores, a divulgação dos premiados acontecia em formato presencial, com evento de lançamento da mostra na Galeria Antônio Sibasolly, em Anápolis. No entanto, por conta da pandemia de Covid-19, o 25º Salão Anapolino de Arte contará com programação virtual, a partir de 25 de maio.

Neste dia, será realizada uma live com os três premiados, onde falarão mais sobre suas obras e o concurso como um todo. O encerramento acontece no dia 29 de maio, com o lançamento do catálogo que reúne todos os trabalhos apresentados nas categorias.

Sobre os artistas premiados no Salão Anapolino de Arte

Eneida Sanches

Os trabalhos de Eneida dão ênfase à gravura em metal, da qual elabora objetos e instalações. Suas obras trazem o conceito de transe como fenômeno religioso e social de representação coletiva da cultura afro-baiana. O repertório iconográfico utilizado tem inspirações do universos dos rituais do candomblé e de suas ordens funcionais.

Segundo a artista: “filosofia e conceitos africanos, especificamente tradições iorubás, são a fonte de onde a minha produção brota“, comenta.

Renata Felinto

A arte de Renata é fundamentada nas questões da identidade negra e, por meio de diferentes linguagens, fazem questionamentos e críticas às construções estéticas e culturais.

Além de artista visual, é também educadora, pesquisadora, escritora, performer e ilustradora, se dedicando às pesquisas e reflexões sobre as tentativas e possibilidades de intervenção social no mundo a partir da arte e da educação.

Xadalu Tupã Jekupé

Utilizando serigrafia, pintura, fotografia e diferentes objetos, aborda em forma de arte urbana o tensionamento entre  a cultura indígena e ocidental das grandes cidades. Suas obras são influenciadas pela vivência nas aldeias e pelas conversas com sábios em volta da fogueira.

O diálogo e a integração com a comunidade Guarani Mbyá permitiram ao artista o resgate e reconhecimento da própria ancestralidade. Nascido em Alegrete, Xadalu tem origem ligada aos indígenas que historicamente habitavam as margens do Rio Ibirapuitã.

Serviço

25º Salão Anapolino de Arte divulga artistas selecionados

Live: 25 de maio

Link para live de abertura: clique aqui

Leia também: