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Anápolis: Galeria Antônio Sibasolly lança exposição de artistas do Centro-Oeste

Abertura da mostra “Novas Aquisições - Coleção Centro-Oeste" acontece neste sábado, 23

Foto: Filipe Leite

A partir da próxima segunda-feira (25), a Galeria Antônio Sibasolly, localizada na Praça Bom Jesus, no centro de Anápolis, vai apresentar a mostra “Novas Aquisições – Coleção Centro-Oeste”, que convida o público a refletir sobre o papel da arte contemporânea produzida no Centro-Oeste brasileiro. A exposição, que irá até o dia 24 de maio, conta com trabalhos dos artistas Camila Soato, Humberto Espíndola, Valéria Pena-Costa, Ralph Gehre, Talles Lopes e Evandro Soares. Neste sábado (23) acontece o coquetel de abertura.

Com curadoria de Paulo Henrique Silva, a exposição “Novas Aquisições – Coleção Centro-Oeste” reúne obras de artistas proeminentes e emergentes, cada um contribuindo com sua própria visão singular e narrativa poética para o tecido cultural do Centro-Oeste brasileiro, e se desdobra em três núcleos distintos.

O primeiro núcleo abriga artistas que exploram a pintura como meio de desenvolver suas narrativas poéticas, criando mundos multifacetados e provocativos. “Neste grupo encontramos Camila Soato, Humberto Espíndola e Valéria Pena-Costa, cujas obras convidam o espectador a uma jornada introspectiva através da paleta de cores e da composição visual”, destaca Silva.

O segundo núcleo apresenta os trabalhos de Ralph Gehre, que explora a interação entre cor e sombra, enquanto o terceiro é composto por Talles Lopes e Evandro Soares, artistas que, embora abordem temas distintos, compartilham uma profunda conexão com a arquitetura em suas investigações artísticas. Essa divisão revela a diversidade de abordagens e temas presentes na produção artística contemporânea do Centro-Oeste, ao mesmo tempo que propõe uma reflexão em busca das conexões existentes entre suas pesquisas.

A curadoria da exposição, embasada em uma pesquisa da arte contemporânea do Centro-Oeste, busca amplificar a voz de uma produção tão diversa e potente, desafiando preconceitos e promovendo uma visão mais abrangente e inclusiva do país.

“A mostra não é apenas uma oportunidade para apreciar a arte contemporânea regional, mas também um lembrete poderoso da importância de valorizar e apoiar a diversidade cultural e artística do Brasil em todas as suas formas”, diz o curador Paulo Henrique Silva.